Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Homem azul conhecido como "Papai Smurf" morre aos 62 anos

Além de sofrer de argyria, Karason era fumante, tinha problemas cardíacos e enfrentou um câncer de próstata

  • D
  • Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 23:03

 - Atualizado há 2 anos

Folhapress

Paul Karason, que ficou conhecido mundialmente por ter a pele azul escura, morreu na última segunda-feira. O norte-americano de Washington teve um infarto, segundo o jornal “Today”. A ex-mulher de Paul, Jo Anna Karason, disse ao jornal que ele havia sofrido recentemente um ataque cardíaco e um derrame e que também lutava contra uma pneumonia. Jo Anna lembra que muita gente chamava o ex-marido de “Papai Smurf”, por causa da pele azul e do cabelo e barba brancos.

“Ele não gostava desse apelido dependendo de quem o chamasse”, contou a viúva. “Se fosse uma criança, ele até sorria, mas se fosse adulto, bem...” Paul Karason começou a ficar com a pele azul há cerca de 15 anos, após ingerir um medicamento à base de prata, preparado por ele mesmo, para tratar uma dermatite.

A prata tem propriedades antibióticas e foi utilizada por anos para tratar infecções, mas caiu em desuso com a invenção da penicilina, em 1930. Até 1999, a prata ainda era utilizada em alguns lugares, mas foi banida pelo FDA, a “Anvisa” americana, justamente por causar argyria, uma espécie de reação alérgica que deixa a pele azul.

Além de sofrer de argyria, Karason era fumante, tinha problemas cardíacos e enfrentou um câncer de próstata. “Ele não saía muito em público. Só se precisasse ir ao banco ou comprar tabaco”, lembra a viúva. Em 2009, Karason deu uma entrevista ao “Today” dizendo que tinha esperanças de que sua pele um dia voltasse à cor normal.