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Alô Alô Bahia
Publicado em 13 de abril de 2024 às 16:20
A Itália lançou um visto de nômade digital, voltado para profissionais que trabalham remotamente enquanto viajam pelo país. A iniciativa entrou em vigor no último dia 4, e permite que pessoas sem passaporte permaneçam e trabalhem legalmente no país. >
Apesar do benefício atraente, conseguir o visto não é simples. Para isso, é necessário ser considerado “altamente qualificado”. A lei diz ainda que é preciso exercer “uma atividade laboral altamente qualificada com a utilização de ferramentas tecnológicas capazes de lhe permitir trabalhar remotamente, tanto como trabalhador autônomo ou como colaborador ou empregado de uma empresa, mesmo que não seja residente na Itália”.>
Ainda segundo a legislação, os candidatos devem ser freelancers ou estar na folha de pagamento de uma empresa, e seu salário anual deve ser de pelo menos € 28.000 (pouco acima de US$ 30 mil, ou R$ 150 mil).>
Os profissionais devem ter um diploma universitário há pelo menos três anos, uma licença profissional para a área de atuação ou comprovar experiência por documentação, além de comprovar seis meses de experiência profissional na área em que desejam trabalhar remotamente.>
Os candidatos ao visto também precisam apresentar comprovante de possível hospedagem na Itália e de cobertura de saúde no país, seja de forma privada ou inscrevendo-se no Serviço Nacional de Saúde italiano, que custa € 2.000 euros – US$ 2.100 (R$ 10.785) por ano.>
Para participar, basta procurar um consulado italiano antes de chegar ao país. O visto terá o prazo de 1 ano. Ao chegar no país, você terá oito dias para solicitar o “permesso di soggiorno”, que é a permissão de residência. Trabalhadores autônomos também precisarão solicitar um número de IVA (Imposto sobre Valor Agregado) italiano e devem buscar aconselhamento sobre a melhor forma de pagar impostos locais.>