Líder de 'culto do orgasmo' é acusada de forçar integrantes a transar com milionários

Ela está sendo julgada nos Estados Unidos

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Publicado em 2 de fevereiro de 2024 às 20:27

Nicole Daedone Crédito: Reprodução

Nicole Daedone, fundadora de um "culto ao orgasmo", é acusada de forçar integrantes do grupo a transar com milionários. Segundo o NY Post, os ricaços seriam investidores da organização.

A organização OneTaste promovia "meditação orgástica" para mulheres. Nicole teve que comparecer nesta quinta-feira (1) a um tribunal de Nova York, nos Estados Unidos, onde está sendo julgada. Ela se declarou inocente.

Além de Nicole, Rachel Cherwitz, ex-chefe de vendas, também é acusada no caso, que deve ser julgado em 13 de janeiro de 2025.

Os promotores alegaram que a dupla administrava o negócio como uma seita, recrutando aqueles que sofreram traumas anteriores com a alegação de que poderiam curar a disfunção sexual das suas vítimas. Elas forçavam os membros a se endividarem, os sujeitando a "abuso econômico, sexual, emocional e psicológico", bem como "vigilância, doutrinação e intimidação" para fazê-los trabalhar de graça, de acordo com a acusação.

"Fundei a OneTaste para despertar nossa conexão com a intimidade, uns com os outros e com a fonte primordial de energia que impulsiona nossa criatividade: a sexualidade. Criei uma disciplina contemplativa em torno da Meditação Orgásmica (OM) que oferece uma experiência imediata do que acontece quando libertamos, em vez de reprimirmos, quem somos", diz Nicole em livro.