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Carol Neves
Publicado em 27 de dezembro de 2025 às 10:17
O que parecia um detalhe estético sem importância acabou levando a uma corrida contra o tempo no hospital. A americana Lindsay de Oliveira, de 32 anos, moradora do estado da Geórgia, nos Estados Unidos, enfrentou uma grave infecção após espremer uma espinha próxima ao nariz - uma atitude comum, mas que teve consequências inesperadas e perigosas. >
Em poucos dias, o quadro se agravou de forma alarmante. O rosto começou a inchar de maneira intensa, metade da face perdeu a mobilidade e a pele passou a “ceder”, sinalizando que algo muito mais sério estava acontecendo. Diante da rápida piora, Lindsay buscou atendimento médico diversas vezes até ser internada.>
Jovem espremeu espinha e foi parar no hospital
Os médicos explicaram que a infecção se instalou em uma área conhecida como o “triângulo da morte”, região do rosto que concentra vasos sanguíneos com ligação direta à base do cérebro. Ao manipular a pele, bactérias conseguiram penetrar nas camadas mais profundas, provocando uma celulite infecciosa - condição que pode se tornar fatal se alcançar a corrente sanguínea ou o sistema nervoso central.>
No hospital, o inchaço era tão severo que, inicialmente, a equipe chegou a suspeitar de uma reação alérgica grave. Para descartar complicações mais sérias, como danos aos olhos ou ao cérebro, foi necessária a realização de uma ressonância magnética. O tratamento incluiu antibióticos de alta potência para conter o avanço da infecção.>
Apesar do susto, Lindsay conseguiu se recuperar após cerca de seis semanas de tratamento, período marcado por efeitos colaterais das medicações e limitações físicas. O caso evoluiu sem sequelas graves, restando apenas uma pequena cicatriz no rosto.>