Nasa divulga imagem do espaço com 'árvore de Natal' piscando

Como parte das celebrações de fim de ano, a Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgou novas imagens de astros do universo, fazendo referências à decorações natalinas.

Em tonalidades de verde e vermelho, os corpos celestes foram apelidados de "árvore de Natal" e "globo de neve".

O aglomerado de estrelas, oficialmente chamado de NGC 2264, está localizado a 2.500 anos-luz da Terra, dentro da Via Láctea, próximo da constelação de Órion. Os astros que compõem este agrupamento têm idade aproximada de 1 a 5 milhões de anos. Para efeito de comparação, o Sol tem idade estimada de 4,5 bilhões de anos.

Essas estrelas têm variadas grandezas, podendo chegar a até sete vezes do tamanho do Sol. A imagem foi registrada pelo telescópio Chandra X-Ray.

A Nasa também revelou novas imagens da galáxia UGC 8091, apelidada de "globo de neve". A UGC 8091 está localizada a 7 milhões de anos-luz do nosso planeta, na região da constelação de Virgem. Os registros foram capturados pelo Telescópio Hubble.

O "globo de neve" é classificado como galáxia irregular, por apresentar um emaranhado de estrelas e astros de maneira fora do habitual, fugindo do formato de espiral, o mais comum entre as galáxias.

Na manhã da quinta-feira, 21, ainda foram divulgados novos registros da nebulosa da Galinha Corredora. Localizada próxima à constelação de Centauro, a nebulosa está a uma distância de 6.500 anos-luz Aproximadamente 61,5 quintilhões de quilômetros. da Terra.

As nebulosas são nuvens espaciais formadas por poeira, plasma, hidrogênio e outros gases remanescentes de estrelas que morreram após passar pelo processo chamado de supernova Estágio final da vida de uma estrela. As supernovas ocorrem quando as partículas dessa estrela se unem num descontrolado processo de fusão. Essas reações geram uma forte explosão de grande luminosidade, espalhando diversas partículas naquele local. .

Esses locais são potenciais "berços" de novas estrelas, uma vez que os elementos ali presentes podem se agrupar e formar novos astros.

Matéria originalmente publicada em O Povo