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Giuliana Mancini
Publicado em 11 de outubro de 2025 às 08:59
Uma professora substituta foi presa em Vermont, nos Estados Unidos, depois de levar cocaína para a escola e ficar tão alterada que chegou a confundir um dos alunos com o próprio cachorro. Melissa Martin, de 47 anos, foi acusada por colocar menores em risco e posse de drogas. >
O caso ocorreu no dia 1º de outubro, na Barre Town Middle and Elementary School. A polícia foi acionada no fim da manhã, após relatos de que uma funcionária estaria “sob efeito de drogas” dentro da escola, segundo o chefe da polícia local, William Dodge. As informações são do site "Daily Mail".>
Melissa Martin
Quando os agentes chegaram, a professora teria admitido ter cocaína no bolso do casaco. Uma busca com cães farejadores também encontrou a substância em sua mochila. No total, a quantidade apreendida foi inferior a 2,5 gramas, conforme os documentos do tribunal.>
“Ela foi autuada por posse de cocaína e por colocar os alunos em risco, já que estava sob efeito da droga enquanto era responsável por uma turma”, disse Dodge à imprensa local.>
Uma mãe identificada apenas como Brittany contou à emissora NBC5 que o filho, aluno do 8º ano, percebeu o comportamento estranho da professora. Segundo o menino, Martin adormeceu várias vezes em sala e, em seguida, saiu correndo da classe. Preocupado, o jovem a seguiu.>
“Ele me contou que ela olhou para ele e disse: ‘Ei, Teddy, por que você está sem coleira?’ Meu filho ficou sem entender nada. Depois descobrimos que Teddy é o nome do cachorro dela”, relatou a mãe.>
Os alunos avisaram à direção, que acionou o serviço de emergência. A professora foi detida em flagrante e demitida imediatamente, conforme a superintendente do distrito escolar, Joan Canning. “Ela admitiu o uso de drogas e foi desligada na hora, conforme nossa política de tolerância zero. Essa funcionária estava conosco há cerca de três anos e suas verificações de antecedentes não indicavam nenhum problema anterior”, afirmou.>
A notícia causou indignação entre os pais dos alunos. “Ficamos chocados. A escola deveria ser um lugar seguro. Como as crianças podem se sentir protegidas se uma professora aparece drogada?”, questionou Sabrina Shea, mãe de um estudante da unidade. Brittany cobrou mudanças nas instituições escolares. “Precisamos de mais controle. Onde estão os testes de drogas? Como garantir que os adultos ao redor das nossas crianças são seguros?”, disse.>
Martin foi liberada após audiência preliminar, mas está proibida de se aproximar de qualquer escola.>