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Streamer morre durante transmissão ao vivo

Ministério Público investiga o caso

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 20 de agosto de 2025 às 11:19

IJean Pormanove
IJean Pormanove Crédito: Reprodução

A morte de um influenciador durante uma transmissão ao vivo em Nice, na França, está sendo investigada pelas autoridades do país. Raphaël Graven, de 46 anos, era conhecido como Jean Pormanove, ou JP, e participava de vídeos em que aparecia sendo vítima de violência e humilhações por parte de dois parceiros de conteúdo, identificados on-line pelos nomes de Narutovie e Safine.

A morte do streamer aconteceu na madrugada da segunda (18) e foi exibida ao vivo pela plataforma Kick. No vídeo, JP aparece inconsciente em um edredom na cama. Os outros dois homens aparecem e um deles chega a jogar uma garrafa de plástico em JP, que não se mexe. A causa da morte ainda é investigada, mas a suspeita é que JP morreu em decorrência de abusos que sofria nas transmissões. 

O Ministério Público de Nice diz que a morte aconteceu "em um espaço alugado para sessões ao vivo de videogame". O caso é suspeito de se tratar de uma violência coletiva intencional contra pessoa vulnerável. A divulgação das imagens ofende a integridade pessoal da vítima, acrescenta o MP.

A plataforma Kick tem uma moderação mais flexível. Os vídeos foram vistos por milhares de pessoas - a conta de JP tinha mais de 500 mil inscritos. A Kick, que é australiana, inicialmente disse que não pode fornecer informações sobre o caso por conta de sua política de privacidade. Os termos de serviço proíbem "qualquer conteúdo que retrate ou incite violência hedionda".

Posteriormente, a plataforma informou à BBC que está "revisando com urgência" as circunstâncias da morte do streamer. "Estamos profundamente tristes com a perda de Jean Pormanove e expressamos nossas condolências à sua família, amigos e comunidade", disse um porta-voz.

Como era o canal?

O canal de JP já havia sido denunciado anteriormente por uma publicação francesa que apontava que os influenciadores envolvidos participam de um "negócio de abuso aluno".

Na matéria do Médiapart, Safine e Narutovie eram retratados como criminosos digitais. JP e um outro participante, Coudoux, eram vítimas que eram alvo de zombarias, estrangulamentos, jatos de água, tapas e outros abusos. O canal ainda incluía outros formatos com quadros como "Pergunte para um mongol" que buscava zombar dos participantes.

O conteúdo era monetizado.