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Logo será possível obter imagens dos complexos circuitos da vida em resolução atômica
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2017 às 07:35
- Atualizado há um ano
O Prêmio Nobel da Química de 2017 foi concedido ao suíço Jacques Dubochet, ao alemão Joachim Frank e ao escocês Richard Henderson pelo desenvolvimento de métodos de microscopia que revolucionaram a bioquímica utilizando temperaturas muito baixas. Foi essa tecnologia que permitiu a visualização de estruturas do vírus da zika que, até então, não poderiam ser visíveis através de outras.
[[saiba_mais]] O anúncio foi feito nesta quarta-feira (4) pela organização que concede o prêmio, o Instituto Karolinska, na Suécia. De acordo com o comitê do Nobel, os três cientistas foram premiados "por desenvolver a microscopia crio-eletrônica para a determinação de alta resolução das estruturas de biomoléculas em soluções". De acordo com o comitê, graças ao trabalho dos três laureados, logo será possível obter imagens dos complexos circuitos da vida em resolução atômica - isto é, com imagens que mostram objetos na escala de átomos. "A microscopia crio-eletrônica simplifica e aprimora a obtenção de imagens de biomoléculas. Esse método levou a bioquímica para uma nova era", afirmou o comitê do Nobel.