Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Tesla é condenada a pagar R$ 1,3 bilhão por morte causada com piloto automático

Empresa afirma que motorista foi responsável e anuncia recurso

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 2 de agosto de 2025 às 15:01

Atualizada, a cabine manteve o estilo minimalista
Carro da Tesla Crédito: Divulgação

Um júri na Flórida, nos EUA, determinou que a Tesla pague centenas de milhões de dólares em indenizações por um acidente fatal ocorrido em 2019, considerado parcialmente causado pela tecnologia de assistência ao condutor, o Autopilot. A colisão aconteceu na ilha de Key Largo e resultou na morte de Naibel Benavides León e ferimentos em Dillon Angulo, seu namorado.

Segundo os advogados de Angulo e da família de León, o Tesla de George McGee colidiu com a caminhonete Chevrolet onde estavam as vítimas. O carro elétrico estava utilizando o Autopilot. O júri concedeu US$ 200 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão) em danos punitivos, além de US$ 59 milhões (R$ 327 milhões) em compensações à família da vítima e US$ 70 milhões (R$ 388 milhões) a Angulo. Como o sistema da Tesla foi considerado responsável por um terço do incidente, o valor total da indenização foi reduzido, resultando em aproximadamente US$ 242 milhões (R$ 1,34 bilhão).

O advogado Darren Jeffrey Rousso, que representou os demandantes, declarou: “Fez-se justiça. O júri ouviu todas as provas e emitiu um veredito justo e equitativo em nome de nossos clientes.”

Tesla Semi por Divulgação

A Tesla, controlada por Elon Musk, informou que recorrerá da decisão. Em nota, a empresa criticou o veredito como equivocado, afirmando que prejudica a segurança automotiva e os esforços da indústria em desenvolver tecnologias salvatórias. Segundo os advogados de defesa, todas as evidências apontam que o condutor estava em alta velocidade, o que teria desativado o piloto automático, enquanto buscava o celular que havia caído no carro, sem atenção à estrada.

“A Tesla afirma que nenhum carro em 2019, nem hoje, teria evitado esse acidente. Nunca se tratou do piloto automático”, finalizou a equipe jurídica da empresa.