4 projetos sociais e baianos que são acessíveis para conhecer e participar

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  • Vanessa Brunt

Publicado em 12 de janeiro de 2022 às 10:46

- Atualizado há um ano

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Mudar um pouco do mundo pode até parecer uma tarefa árdua, porém, nem sempre é preciso tirar muita coisa do bolso ou dedicar um tempo muito extenso para fazer a própria parte.

Com ações voltadas para educação, cidadania, proteção de animais e empoderamento de jovens da periferia, veja uma lista de projetos sociais baianos que transformam vidas e que são de fácil acessibilidade para novos integrantes.

1. Rotaract 

Imagine um grupo de jovens, entre 18 e 30 anos, unidos com um único objetivo em comum: ajudar as pessoas. Agora, pense neste mesmo grupo com proporções gigantescas, à nível mundial. Basicamente, esta é a essência do Rotaract, uma organização que há mais de 50 anos integra um sistema global de serviços humanitários, o Rotary Club.

O grupo de jovens baianos costuma fazer rifas e outras ações para alcançar o dinheiro necessário para os eventos e suportes. Uma das formas de ajudar, portanto, além de entrar na própria equipe, é também ficando de olho para contribuir nas arrecadações.

Apesar do Rotary ser de conhecimento de muitos, são poucos os que, estando de fora, têm noção da sua extensão para os mais novos. Dentro do sistema organizado, os participantes fazem reuniões (por vezes, online mesmo) para resolver quais serão os próximos projetos sociais, que são bastante variados – indo desde ajudar a saúde de crianças até dar suporte para adolescentes vestibulandos.

➨ Hoje, existem em atividade 51 clubes diferentes na capital baiana. Uma boa dica é pesquisar no Facebook: ‘Rotaract Salvador’. Itapuã, Itaigara e São Bartolomeu são exemplos de bairros que possuem clubes próprios. Para participar, vale enviar um e-mail para [email protected] ou entrar em contato através das redes sociais, como no Instagram.

2. TETO 

A TETO é uma organização que atua em 19 países da América Latina e busca superar a pobreza em que vivem milhões de pessoas nas comunidades precárias. O projeto constrói moradias (com suporte de profissionais) ou ajuda a melhorar a situação estrutural de onde moram os ajudados.

Todas as ações são feitas por meio do engajamento comunitário e da mobilização de jovens voluntários e voluntárias. No site oficial é possível acompanhar relatórios, depoimentos e resultados diversos.

O melhor de tudo é que mesmo quem não tem noção de construções, engenharia e afins, pode fazer parte, seja como voluntário ou como alguém que participa de projetos isolados e de suportes para as doações.

➨ Em Salvador, também existe o grupo ativo da ONG e é possível participar acessando o site oficial  ou entrando em contato pelo Instagram.

3. ABPA – BA

Dificilmente é possível sair na rua e não encontrar animais abandonados pelo caminho. São milhares cães e gatos doentes, passando fome, sede e, muitas vezes, sofrendo maus-tratos. O objetivo da Associação Brasileira Protetora dos Animais – seção Bahia (ABPA-BA), é resgatar o máximo de bichinhos dessa situação.

Fundada em 1939, a organização sem fins lucrativos é uma das pioneiras na Bahia. Ao longo dos anos, o trabalho se consolidou e expandiu, dando origem ao abrigo São Francisco de Assis. Lá, centenas animais recebem atendimento veterinário, alimentação adequada, vacinas, vermífugos e castração. Após todo esse processo, os pets são colocados para adoção.

Atualmente, o abrigo está superlotado e não possui condições adequadas para receber mais animais. Sem nenhum tipo de apoio governamental, o instituto sobrevive de doações – e elas precisam crescer para que o espaço volte a proteger cães e gatos necessitados.

➨ Existem diversas maneiras de ajudar no projeto: conheça todas elas clicando aquI ou acessando o perfil de Instagram e entrando em contato.

4. Desabafo Social 

Promover educação e debates sobre Direitos Humanos, questionar padrões racistas e incentivar a inovação política através de muito conhecimento. Tudo isso, usando a internet como principal ferramenta e produzindo conteúdos inteligentes a partir das novas tecnologias. Achou complexo? E é mesmo. Complexo e muito eficiente. Este é o Desabafo Social.

Tudo começou em 2011 e saiu da cabeça de Monique Evelle, jornalista e empreendedora soteropolitana. Não demorou para a iniciativa ganhar projeção nacional. Em 2014, ganhou o Prêmio Protagonismo Juvenil, concedido pela Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e Juventude.

Com o crescimento do projeto, a baiana passou a viajar nacionalmente para realizar eventos e ações relacionados à causa. Hoje, o portal tem mais de 50 colaboradores, padrinhos e madrinhas. Dentre eles, Taís Araújo, Lázaro Ramos, Sérgio Malheiros e Érico Brás.

Três outras iniciativas acabaram nascendo a partir daí, todas coordenadas por Monique: Fazedores BR, Redes Vivas e Inventividades. No Fazedores, a ideia é incentivar o estudo de Direitos Humanos e Produção de Mídias. Já o Redes Vivas atua na área de saúde, reunindo profissionais e promovendo ações de assistência nas periferias. Por fim, o Inventividades realiza workshops e premia projetos de economia criativa.

➨ Quer incentivar o Desabafo, fazer sugestões ou participar de algum projeto? Basta ir até a sede (Rua Alagoinhas, 321, Rio Vermelho, Salvador) ou mandar um e-mail para [email protected]. Acompanhe também pelo Instagram.