A Bahia tem o melhor Vanádio do mundo!

A Vanádio de Maracás, empresa do grupo canadense Largo Resources, é a primeira mineradora do metal das Américas

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  • Do Estúdio

Publicado em 19 de agosto de 2019 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

Localizada na cidade de Maracás, no sudoeste baiano, a Vanádio de Maracás S/A (VMSA) iniciou sua operação em maio de 2014, fazendo com que a Bahia e o Brasil assumissem uma posição de destaque na produção e exportação de um dos metais mais nobres e fundamentais na produção de aços de alta resistência, tornando estruturas e veículos mais leves e seguros, bem como na produção de ligas especiais para a indústria aeroespacial.

A chegada da empresa definitivamente está transformando o município. Também conhecida como a Cidade das Flores, Maracás tem sua economia baseada na agricultura, pecuária e floricultura. Desde o início da implantação da mineradora, novos investimentos contribuem para o desenvolvimento da economia local, gerando novas oportunidades de emprego e renda para a população. Atualmente, a companhia conta com mais de 800 colaboradores, entre próprios e terceirizados. Em 2014, a VMSA começou a produção de Vanádio (Foto: divulgação) Com cinco anos de operação, a Vanádio de Maracás S/A é a mais eficiente do mundo, com recuperação de 80% na produção. “Essa é a única mina de vanádio das Américas. Existem operações na África do Sul, China e Rússia. Somos a operação com as maiores recuperações do mundo. E isso é uma demonstração do que é a Largo / Vanádio de Maracás S/A. Temos trabalhado há cinco anos de forma coesa, buscando eficiência na operação. Atuamos com melhoria contínua, nas equipes de operação e técnica e tudo isso reflete nos nossos resultados”, ressalta Célio Pereira, gerente de Novos Projetos da mineradora.

Expansão Em 2018, a Largo / Vanádio de Maracás S/A deu início ao processo de expansão, que está em fase final. Com o investimento de R$ 82,7 milhões, a previsão é que em agosto a nova planta de produção fique pronta para que possa atingir a capacidade de 12 mil toneladas por ano. No mês passado, um recorde já foi alcançado: 1.042 toneladas de pentóxido de vanádio (V205). Porém, outra coisa também chama atenção na empresa: “O que mais destaco é o time. Quem tiver a oportunidade de ver a operação, que teve um início com muita dificuldade, vai perceber o apoio e dedicação de todos. Construímos uma empresa de sucesso, que tem mundialmente os menores custos, melhor qualidade e produz mais de mil toneladas por mês!”, comemora Paulo Misk, presidente da empresa.

Sustentabilidade A Vanádio de Maracás S/A está instalada no bioma Caantiga, em uma área de 4.400 hectares, sendo que utiliza apenas 160 hectares para sua atividade mineral, ou seja 3,6% do total. Do restante, 1.200 hectares são de mata nativa, bem preservada, onde são monitoradas espécies da fauna e flora, existentes no entorno do empreendimento, como onça parda, veado-catingueiro e gato do mato. A empresa possui ainda um viveiro que pode produzir até 20 mil mudas por ano, destinadas ao reflorestamento, a escolas, ao poder público e a população em geral.

Em respeito às riquezas do bioma exclusivamente brasileiro, a mineradora realiza atividades ambientais que ajudam na sua preservação. Seguindo as condicionantes da licença de operação emitidas pelo Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), são desenvolvidas atividades como os monitoramentos periódicos da qualidade da água e ar, ruídos, fauna e flora da região.

“Fora a área impactada para a implantação do empreendimento, a VMSA preserva ao máximo a vegetação, apesar de toda a dificuldade encontrada, típica do bioma Caatinga”, explica o gerente de Sustentabilidade da Vanádio de Maracás S/A, Carlos Lorenzo. Viveiro com capacidade máxima para produzir até 20 mil mudas por ano para auxiliar no reflorestamento da Caatinga (Foto: divulgação) Oportunidades Importante ressaltar que a empresa se destaca pelo respeito e confiança nas pessoas. A Largo / Vanádio de Maracás estimula a participação de todos nas atividades da empresa e mantém um diálogo aberto com todos os colaboradores. Trata-se de uma empresa que se preocupa em propagar a valorização da segurança, investindo em treinamentos e campanhas.

A VMSA tem sido uma mineradora também de oportunidades. São aproximadamente 800 pessoas empregadas pelo empreendimento, sendo que 78% do efetivo é da Bahia, com grande parte do próprio município. Para os colaboradores, a empresa oferece projetos de educação com 70% de reembolso para cursos educacionais de graduação, pós-graduação, dentre outros, além da bolsa de 50% para os filhos dos colaboradores que estudam em Maracás. Também são realizados treinamentos internos, com investimento em mais de R$ 1 milhão nesta área. Parte do time da Vanádio de Maracás (Foto: divulgação) “São entre 20 e 30 treinamentos por mês. Em 2019, a perspectiva é cerca de 48 horas treinadas por colaborador, o treinamento é uma forma de capacitar, motivar e valorizar. Além do conhecimento, o profissional que se especializa tem mais oportunidade na empresa”, diz Ronaldo Souza, gerente de Recursos Humanos, Administração e Comunicação da Vanádio de Maracás S/A. 

A empresa desenvolve também o Projeto Compartilhando Conhecimento, que tem uma proposta de aproximar os alunos do Ensino Médio com as profissões e os profissionais que trabalham na mineradora. “O grande ganho destas atividades é a troca de conhecimento”, conta a analista de Recursos Humanos, Valéria Rocha, responsável pela área de lazer, entretenimento e bem-estar da Vanádio de Maracás S/A. Neste ano, a empresa promoveu, em celebração aos 5 anos de operação, oficina de artesanato, capacitação de empreendedorismo e passeio ciclístico, que uniu comunidade, colaborador e família.

Apoio social As ações de relacionamento com a comunidade da Vanádio de Maracás não param por aí. O empreendimento desenvolve projetos voltados para qualificação profissional, geração de emprego e renda, cultura, entretenimento, esporte, educação e apoio a políticas públicas. Um bom exemplo deste último, é a Estação de Tratamento de Água (ETA), que construída na comunidade de Água Branca, a mais próxima da mineradora, e beneficia mais de 70 famílias.

“Entendemos que, como empresa privada, não devemos ocupar o lugar do poder público e sim sermos parceiros. Se pudermos dar algum suporte, um complemento, para que as coisas funcionem melhor, faremos. Exemplos disso são a ETA de Água Branca, reforma do Batalhão da Polícia Militar, doações de viatura para PM e uma para a Guarda Municipal, caminhão pipa, UTI Móvel, consultório odontológico móvel, ambulâncias. Todas as doações feitas, assim como as demais ações dos projetos desenvolvidos, visam a melhoria da qualidade de vida das comunidades. No Projeto de Geração de Emprego e Renda destacamos o Projeto de Produção de Mel com a Associação de Apicultores (AMAME) e no esporte o Projeto de Judô e Jiu-Jitsu Jiquiriçá, com atletas que representam brilhantemente o nome do município e são exemplos para tantos outros jovens”, acrescenta a analista de Relacionamento da Vanádio de Maracás, Érica Castilho.

Projetos de publicação de livros também são contemplados pela mineradora. “Já publicamos dois livros escritos pelos alunos da Escola Luiz Braga, da Comunidade de Porto Alegre, esse ano publicaremos o terceiro e esperamos que não pare por aí.  Além desses, publicamos também, através do setor do Meio Ambiente, o livro A Fauna e a Flora na Área da Vanádio de Maracás, resultado de mais de 6 anos de pesquisa e monitoramento realizado pela equipe da VMSA e consultores. Entendemos que livros são legados que deixamos, é uma maneira de fazer com que as pessoas sintam mais orgulho da sua região através do conhecimento da realidade onde eles moram”, acrescenta Érica Castilho. 

A primeira edição do livro escrito pela VMSA teve mil exemplares que foram doados para funcionários do empreendimento, todas as instituições de ensino do município e diversos órgãos. A previsão é que ainda este ano outro lote da publicação seja impresso e distribuído em todo o Vale do Jiquiriçá. “A ideia é que alunos da Caatinga possam estudar com exemplos que fazem parte da sua realidade como raposa, saruê, veado catingueiro, ao invés de ursos e leões, por exemplo, e possam se orgulhar do bioma rico que eles têm”, finaliza Érica. Atletas do Projeto de Jiquiriça Raiz no Campeonato Baiano de Jiu-Jitsu (Foto: divulgação)

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