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Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2021 às 06:00
- Atualizado há 2 anos
A Implantação do Porto Sul e a Construção da Ferrovia Oeste-Leste foram temas do evento “Vamos Debater?”, realizado pelo Crea-BA, na última terça-feira (18). Durante o webinário, transmitido ao vivo pelo Youtube, um consenso entre os debatentes foi a necessidade de interiorizar a Bahia, através da ligação entre ferrovias e portos, ação que tem como objetivo garantir o desenvolvimento do estado como um todo.>
O vice-governador e secretário estadual do Planejamento, João Leão, foi um dos participantes do evento e falou sobre a importância dessas obras para o Brasil e em especial para a Bahia e municípios onde a ferrovia irá passar. O titular da Seplan destacou o trabalho de prospecção mineral realizado pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), que estava representada pelo seu presidente, Antonio Carlos Tramm.>
“Estamos fazendo uma varredura do traçado da Fiol em parceria com a CBPM e descobrindo todos os minerais de Ilhéus até Barreiras, numa extensão de 100km em cada margem da ferrovia. Hoje nosso estado é o maior produtor de diamantes, segundo maior de esmeraldas e o 4° maior produtor de ouro do país. Queremos crescer ainda mais com a Fiol. A Bahia vai deixar de ser vagão e se tornar locomotiva para o país!”, disse João.>
Para Antonio Carlos Tramm, presidente da CBPM, é importante que seja dada atenção também para a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) que, junto à FIOL, integrará os municípios baianos entre si, garantindo um novo olhar para o interior do estado. “O avanço da construção da FIOL é uma vitória para a Bahia, agora precisamos lutar pela FCA. É necessário um modal ferroviário que funcione para garantir que o estado atinja o máximo do seu potencial tanto em relação à mineração como em vários outros setores econômicos do estado”, afirma.>
Eduardo Ledsham, presidente-diretor da Bamin, falou sobre a diversificação mineral e o benefício de que outros projetos aproveitem a infraestrutura da Fiol e do Porto Sul. “É um legado que ficará para outras gerações. Bamin contribui com 30% da capacidade – 70% que vai ser absorvida pelos outros projetos de mineração e do agronegócio. Somos o país do presente e, no momento em que enfrentamos a pandemia, temos uma luz no fim do túnel, que pode gerar 55 mil empregos. A convicção é que sairemos dessa melhor do que entramos”, argumenta.>
A chefe da divisão de fiscalização do aproveitamento mineral na gerência regional da Agência Nacional de Mineração (ANM – Bahia), Carla Vieira, tratou da mesma forma sobre a importância da ferrovia para o desenvolvimento de projetos de mineração na Bahia. “Recursos como minério de ferro se tornam economicamente mais viáveis com a disponibilidade da malha ferroviária, o que estimulará a implantação de novos empreendimentos minerários, gerando mais desenvolvimento econômico e social para o Estado da Bahia”, explica.>
A discussão contou ainda com a participação do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, Joseval Carqueija; do vice-presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, João Carlos Pimenta; do gerente regional da Agência Nacional de Mineração (ANM), mário Carvalho; do presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Odacil Ranzi; do secretário de desenvolvimento econômico de Jequié, Celso Galvão; do presidente da União dos Prefeitos da Bahia, Zenildo Brandão Santana (Zé Cocá); do deputado Antonio Henrique de Sousa Moreira Junior; e do representante da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Claúdio Murilo Micheli Xavier.>
Este conteúdo tem apoio institucional da CBPM e WWI oferecimento da Mineração Caraíba e RHI Magnesita. >