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Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2019 às 05:00
- Atualizado há um ano
No próximo dia 13 de outubro, o Brasil terá uma Santa que nasce em terras de caboclo. Um país de encantados e seres de luz. Minhas famílias sanguínea e candomblecista sempre tiveram proximidade com Irmã Dulce. Eu era bem pequena, tinha uns quatro anos, durante uma procissão, quando tive o primeiro contato com ela. Minha mãe conta que, nesse dia, chegou a pegar em minha mão e abraçar-me.
De vez em quando, minha mãe lembra quando o Anjo Bom da Bahia fazia visitas à Fundação do Adolescente e da Criança do Estado da Bahia (Fundac), local em que ela trabalha até hoje, para receber uma ajuda através de convênio para o orfanato que é lá em Simões Filho. Sempre bem receptiva, cumprimentava as pessoas e sempre abençoava mainha pelo tratamento que ela dava aos assistidos da fundação.
Apesar de ser de religião de matriz africana, em nossas reuniões kardecistas, não deixamos de pedir a esse ser de luz, que abençoe sempre os enfermos, pedindo preces. Hoje, sinto-me agradecida por uma graça alcançada após fazer recentemente um pedido aos nkisis e a Irmã Dulce, para que minha mãe conseguisse a recuperação dela, pois esteve na UTI devido a complicações respiratórias e do coração. Durante a Caminhada da Paz, em Lauro de Freitas, que tinha uma relíquia de Irmã Dulce dos Pobres, fiz o pedido, alcançado.
Irmã Dulce foi em vida e permanece em luz sendo uma mulher que acolhe a todos, principalmente os mais pobres. Nós, irmãos de religiões de matriz africana, estaremos sempre em comunhão com seres iguais a ela, que pregam o bem e o amor ao semelhante. Mameto Laura Borges é sacerdotisa do Terreiro Unzó Maiala
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