A era dos caminhões de jogadores, enfim, acabou

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  • Ivan Dias Marques

Publicado em 13 de janeiro de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Há alguns anos, era comum na semana antes da estreia na temporada da dupla Ba-Vi, todos (torcida e jornalistas) ainda estarem se batendo para conhecer todos os reforços contratados pelos clubes. Um caminhão de jogadores estacionava em cada CT nos 15 primeiros dias do ano. Os tempos mudaram, mais pelo bem do que pelo mal. Tanto Bahia como Vitória só oficializaram seis reforços, cada. Há expectativa de mais uma ou duas peças ainda serem anunciadas pelos times. No Bahia, é reflexo de uma manutenção da base, algo que as gestões recentes colocaram em prática no clube. Além das seis novas peças - Guilherme, Artur, Shaylon, Rogério, Matheus Silva e Iago -, o tricolor renovou com cinco jogadores que chegaram em 2018 - Nino, Elton, Flávio, Nilton e Gilberto, além do reforço de Yuri, que voltou de empréstimo ao CSA, onde foi muito bem. A ideia é construir um elenco maior, melhor e mais competitivo que o do ano passado, já que o tricolor terá, novamente, uma maratona de partidas a disputar. Até por isso, vai disputar o Campeonato Baiano com um time B, formado por atletas do sub-23 e do sub-20. No Vitória, as poucas contratações refletem dois momentos: falta de dinheiro e maior atenção à base. Com pouco caixa e muitos contratos deficitários, o Leão não pode contratar muito e precisa ser eficiente. A meu ver, o clube tem sido eficaz em se livrar de contratos-bomba, de jogadores com altos salários, fazendo isso sem necessitar gastar mais dinheiro. Por outro lado, as boas campanhas no sub-23 e no sub-20 em competições nacionais no ano passado, além do rendimento positivo de Lucas Ribeiro, Léo Ceará, Léo Gomes e Luan, mostram que o Vitória precisa dar mais atenção e oportunidade aos garotos que forma. Em 2019, até por uma questão de necessidade, o plano é que isso seja, enfim, feito.

Tênis Começa neste domingo (12) o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do ano e, assim como nos anos recentes, as esperanças brasileiras se concentram nos torneio de duplas. Todos os brasileiros na chave masculina pararam ainda no qualifying. Se me dissessem que após todo o sucesso de Gustavo Kuerten no início dos anos 2000 o tênis brasileiro estaria neste estágio hoje em dia, eu diria que era loucura. Mas está. No feminino, após se recuperar de lesão, Bia Haddad estará em quadra e poderá voltar ao caminho de ascensão que esteve em 2017. Ela, sim, é nossa maior esperança de, em pouco tempo, brigar por títulos no esporte. Não tenho dúvidas que o número de praticantes de tênis aumentou no Brasil. O problema mesmo é na saída do amador para o profissional. Ou seja, algo que a Confederação Brasileira de Tênis precisa resolver.

Primeiro mundial No primeiro Mundial de 2019, temos boas chances de medalhas hoje, no Rio, no street skate. Já o handebol masculino está em situação ruim no Mundial da Alemanha e Dinamarca, mas nada que surpreenda, já que o grupo é bem complicado e o apoio ao esporte só fez diminuir desde o Rio-2016.

*Ivan Dias Marques é subeditor do Esporte e escreve aos domingos