A retomada do Vitória e do Bahia após a Copa América

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  • Ivan Dias Marques

Publicado em 9 de julho de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Quase um mês depois do último jogo realizado pelas maiores competições nacionais, por conta da Copa América, a bola vai voltar a rolar para Bahia e Vitória. As situações são completamente distintas, mas a parada de um mês pode ajudar ambos os baianos. Para o Leão, que entra em campo nesta terça (9), pela Série B, o recesso foi só de treino e pouca folga. Não podia ser diferente para quem deveria estar brigando pelo acesso para a elite e está na lanterna da competição. O Vitória conseguiu se livrar de alguns atletas que não estavam mais nos planos do clube, desonerando a folha, e contratou três jogadores rodados para fortalecer a equipe.  A tendência é que Martín Rodriguez, Baraka e Chiquinho se tornem lideranças e referências do time na Série B. Além deles, com Ruy saudável e Gedoz em forma, o rubro-negro pode esperar dias melhores. A decisão de reintegrar Bruno Bispo ao grupo principal também foi boa. Com a zaga patinando na segundona, não fazia o menor sentido deixar nos sub-23 um zagueiro com potencial de ser melhor que todos os que estavam jogando.  Vejo Chiquinho atuando mais como lateral-esquerdo. Capa nunca me convenceu (e duvido que o fará) e o meio conta com outros atletas de nível melhor para jogar por ali. Ainda que Ronaldo tenha sido o menos culpado da defesa nos últimos reveses, Martín tem mais rodagem e transmitirá, espero, mais segurança defensiva. Baraka pode dar maior pegada na proteção à zaga e uma transição melhor para os meias. No Bahia, Roger Machado teve a perda de um titular, Douglas Augusto, mas ganhou mais opções com a chegada de Juninho e Guerra e também com Lucca e Marllon, ainda a serem oficializados. Já o lateral-esquerdo Giovanni não me agrada, mas espero que surpreenda. Juninho passa a ser o segundo zagueiro canhoto do elenco. O único era Everson, que precisa ser emprestado. O jogador não tem chances no clube e necessita evoluir, ter tempo de jogo. Se o Bahia não mostra uma cultura disso no time principal, que outros clubes façam o zagueiro crescer e voltar melhor. Guerra dá a Roger a possibilidade de uma mudança de esquema, com um meia criativo, de passe apurado e com mais experiência que Ramires e Shaylon. O único porém do venezuelano são as seguidas lesões que teve nos últimos anos. Com ele, a variação do 4-2-3-1 para o 4-1-4-1 ganha uma peça importante. Marllon creio que venha para ser titular. É um zagueiro com bastante potencial e que devia ter tido mais chances no Corinthians. Com Jackson tendo lesões seguidas, Ernando entregue ao DM por tempo indeterminado e Juninho vindo de más atuações - e 11 meses parado -, o ex-corintiano deve conquistar a vaga até rápido. Com Lucca, o tricolor ganha variação no ataque sem precisar de uma substituição ao longo do jogo. Ele pode atuar pelo lado ou como um centroavante com mobilidade, como tem sido nos últimos anos. No esquema que Roger vinha adotando fora de casa, jogando fechado e saindo no contra-ataque, Lucca será mais útil que Fernandão como alternativa a Gilberto. O Esquadrão se mexeu bem e tende a ficar mais forte.

Ivan Dias Marques é subeditor de Esporte e escreve às terças-feiras