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Aderir ao Pacto Global é necessário

  • D
  • Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2022 às 05:00

. Crédito: .

Como dizer ao cliente que o negócio dele precisa impactar positivamente no planeta, se a sua empresa nada faz nesse sentido? Lembrando que orientar sobre sustentabilidade, conformidade, governança, investimento social e ambiental, não lhe torna uma empresa sustentável ou ESG.

É preciso que as empresas de consultoria, escritórios de advocacia, agências de publicidade, entre outras, sejam modelos de boas práticas daquilo que elas se propõem a ajudar a ser implementado para seus clientes.

Algumas medidas podem ser adotadas, ainda que a empresa seja de pequeno porte, como por exemplo: adequar-se à Lei Geral de Proteção de Dados, implantar código de conduta e canal de ética, neutralizar os gases de efeito estufa, dentre outras ações. 

Além disso, é possível aderir ao Pacto Global.

O Pacto Global é uma iniciativa que visa mobilizar a comunidade empresarial na adoção e promoção, em suas práticas de negócios, de dez princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, que consistem em: proteção aos direitos humanos; não participação em violações desses direitos; apoio à liberdade de associação e à negociação coletiva; eliminação do trabalho escravo; abolição efetiva do trabalho infantil; fim da discriminação no emprego; abordagem preventiva quanto aos desafios ambientais; promoção da responsabilidade ambiental; incentivo à difusão de tecnologias sustentáveis; e, combate à corrupção.

Com a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o Pacto Global também assumiu a missão de engajar o setor privado nesta nova agenda.

Com mais de 16 mil empresas e quase quatro mil organizações não-empresariais, distribuídas em 70 redes locais, que abrangem quase 170 países, é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo. O Pacto Global da ONU Brasil foi criado em 2003, e hoje é a terceira maior rede local do mundo, com mais de 1.600 participantes. Os mais de 40 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação.  

Ao aderir ao Pacto Global, a empresa é obrigada a reportar que está praticando os dez princípios. Assim, usar a marca do Pacto Global para mero marketing poderá gerar uma crise reputacional para o negócio, pois o greenwashing é uma má prática altamente combatida e repudiada por consumidores, investidores e demais stakeholders. 

A adesão ao Pacto Global é possível a empresas de todo porte, inclusive para os pequenos negócios.  

Augusto Cruz é advogado, escritor e sócio da AC Consultoria e Treinamento Empresarial, empresa aderente ao Pacto Global, @acconsultoria_governanca.