Além dos atletas, Vitória deve também a ex-funcionários

Por editoria de Esporte

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Publicado em 18 de novembro de 2019 às 05:00

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A recusa em concentrar antes do jogo contra o CRB, realizado na terça-feira passada, expôs a dívida do Vitória com os jogadores do elenco. Mas eles não são os únicos com quem o clube não tem honrado seus compromissos. Funcionários demitidos da Toca no final de abril, logo após a eleição de Paulo Carneiro à presidência, também estão sem receber o combinado. No distrato, o clube fez um acordo para pagar as verbas da rescisão trabalhista em seis parcelas, sempre no dia 10, o que só aconteceu até setembro, com o pagamento de três parcelas. Ou seja, já são dois meses de calote. E a expectativa a curto prazo é ruim, porque não há perspectiva de novas receitas e, para piorar, o fim da Série B no dia 30 de novembro implica no oposto, pois não haverá mais a renda de bilheteria proveniente dos jogos. Nilson agora é treinadoer (Foto: Ígor Ricardo / Decisão Bonito) Ex-goleiro do Vitória conquista primeiro título como técnico O ex-goleiro Nilson, que começou a carreira no Vitória na década de 1990, conquistou seu primeiro título como treinador, função iniciada neste ano. Foi campeão da 2ª divisão do Campeonato Pernambucano com o Decisão, time sediado no município de Bonito. Na final, realizada no último dia 9, ganhou nos pênaltis do Retrô após empate em 2x2 no tempo normal.

Nilson tem 43 anos e está no segundo clube como técnico. O primeiro foi o Flamengo de Arcoverde, com o qual acabou rebaixado no estadual após a equipe perder 13 pontos por causa da escalação irregular de um jogador. Não fosse a irregularidade, o time teria avançado para o octogonal final em oitavo lugar, mas acabou como lanterna, em décimo. O Flamengo genérico chamou atenção ao vencer o Sport na Ilha do Retiro, na estreia do Pernambucano, e empatar com o Santa Cruz na segunda rodada.

Como jogador, o capixaba Nilson foi tricampeão baiano (1995-97) e campeão da Copa do Nordeste pelo Vitória (1997), de onde saiu para o Santa Cruz, onde abriu sua trajetória no futebol pernambucano antes de defender o Náutico. Depois fez carreira em Portugal e no Irã até se aposentar em 2017, novamente no país europeu. De volta ao Brasil, Nilson adotou o Recife como lar. Como treinador, incluiu o sobrenome Corrêa à alcunha. 

Estadual reduz pré-temporada O arbitral do Campeonato Baiano definiu a data do início do estadual em 15 de janeiro, uma semana antes da data prevista no calendário nacional divulgado pela CBF. Isso reduzirá o intervalo da temporada 2019 para a 2020 dos clubes: do Vitória de 52 para 45 dias e do Bahia 44 para 37, diferentemente do que publicamos na coluna da semana passada. A dupla Ba-Vi pretende iniciar o Baiano com o time de aspirantes em campo.

Rubro-negro vota contra o VAR Ao contrário do que publicou a Federação Bahiana de Futebol em seu site oficial, o uso do VAR nos dois jogos finais do Campeonato Baiano de 2020 não foi aprovado por unanimidade. Dos 10 clubes participantes, o único que votou contra foi o Vitória, representado pelo presidente Paulo Carneiro na reunião.

‘Novo rico’ mira exemplo do Bahia Diretor da Red Bull no Brasil, o executivo Thiago Scuro apontou o Bahia como uma das referências para o Bragantino, time comprado pela empresa e que disputará a Série A em 2020. “Clubes como Athletico-PR e Bahia têm feito trabalhos técnicos. Em cima disso vamos trabalhar para em três ou quatro anos estarmos disputando em cima”, disse Scuro ao blog de Rodrigo Mattos, no UOL. O clube espera ter orçamento de R$ 200 milhões.

Livro de contos de Martinho Lélis Será lançado no dia 30 o livro Martinho Lélis - Memórias de um Cronista Esportivo, produzido pelos jornalistas Antonio Matos, Edson Almeida, Rogério Alves e Edmilson Ferreira. O lançamento será na Arena Aquática, na Pituba, das 13h às 18h. Martinho Lélis tem 50 anos de profissão, com passagem por várias emissoras de rádio de Salvador e pela TV Aratu. A obra reúne contos do radialista, que fez a cobertura de sete Copas do Mundo.