Antigo Colégio Isba deve ser transformado em condomínio residencial

Prédio começou a ser demolido dia 1° de agosto

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  • Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2022 às 05:00

. Crédito: Ana Albuquerque/CORREIO

Dois anos após encerrar suas atividades, o imóvel onde funcionou o Colégio Isba, no bairro de Ondina, está sendo demolido. Desde o dia 1° de agosto, uma empresa de demolição está trabalhando no local que, de acordo com funcionários, já teve 50% da estrutura derrubada.

A propriedade é um dos edifícios educacionais mantidos pela Associação Brasileira de Educação Familiar e Social (Abefs) até 2020, quando resolveu encerrar seu trabalho de 56 anos na Educação Básica. O CORREIO não conseguiu contato com a instituição para informar quantos imóveis eram administrados por ela.

Na época, a Abefs também se desfez da operação do Centro Universitário Unisba, que foi vendido ao Grupo Educacional Faveni, que adquiriu, além do prédio central, as torres em que funcionavam a área clínica e a área de saúde, separadamente, da universidade. O teatro também foi arrematado pela empresa. Esse, diferentemente dos espaços acadêmicos, ainda não foi reaberto.

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Já a empresa que comprou o colégio, não teve o nome divulgado. Segundo um dos funcionários do local afirmou, trata-se de uma companhia do ramo imobiliário com planos de construir um condomínio de três torres. Para isso, o Grupo Garrido foi contratado para realizar a demolição. Nenhum funcionário da empresa de desconstrução comentou sobre o futuro do espaço, mas alguns profissionais esclareceram como o trabalho está sendo feito.  

A engenheira civil Vanessa Lima explica que devido ao tamanho do prédio, a demolição está sendo realizada em três etapas. O primeiro espaço a ser derrubado foi uma casa que ficava localizada no fundo da escola. Na segunda-feira (15), o serviço começou a ser feito no Isbinha - ala infantil do colégio -, e o último local a ser derrubado será o prédio principal.

“Quando entramos aqui, começamos com a demolição manual e só depois iniciamos com as máquinas. O tempo que levaremos para finalizar é incerto, porque se trata de uma obra de grande porte, o que posso dizer é que, após a demolição total, o próximo passo será a terraplanagem e por último a entrega para a construção”, detalha a engenheira, afirmando não ter informações sobre o próximo empreendimento.

*Com orientação da subchefe de reportagem Monique Lôbo