Anvisa se reúne para decidir sobre pedidos de uso emergencial de vacinas; assista

Se a Coronavac tiver uso autorizado, vacinação deve começar ainda esta semana

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  • Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2021 às 10:36

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) está reunida neste domingo (17) para decidir sobre os pedidos de uso emergencial de vacinas contra a covid-19 feitos pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Uma votação entre cinco pessoas da  Diretoria Colegiada da Anvisa vai decidir, por maioria simples, se permite ou não o uso das vacinas no Brasil. Se for autorizado o uso da vacina Coronavac, a imunização deve começar ainda esta semana no país. A vacina da Astrazeneca, que será fabricada pela Fiocruz aqui, ainda não tem doses disposníveis no Brasil.

A reunião começou às 10h10 e pode continuar até às 15h. Acompanhe:

O pedido do Butantan foi feito no dia 8 e se refere às 6 milhões de doses importadas da Coronavac, facina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac. O instituto desenvolve também a vacina aqui no país.

O pedido da Fiocruz, feito no mesmo dia, é para 2 milhões de doses  da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com o laboratório Astrozeneca, importadas do laboratório Serum, da Índia. A Fiocruz também desenvolve a vacina no Brasil. As doses da Índia ainda não têm previsão de quando chegarão ao país.

Na abertura da reunião, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, disse que é preciso uma mudança do comportamento social das pessoas para superar a pandemia, ou nem mesmo a vacina será o suficiente. 

"O inimigo é um só. A nossa chance, a nossa melhor chance nesta guerra passa, obrigatoriamente, por uma mudança de comportamento social, sem a qual, mesmo com vacinas, a vitória não será alcançada", afirmou. 

Depois, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, fez uma exposição técnica sobre as vacinas.