Apesar de recuo nacional, Bahia gera 2.569 postos de trabalho em março

Segundo o Caged, estado é um dos oito que teve saldo positivo no período

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  • Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2019 às 14:05

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Matheus Pereira/GOVBA

A Bahia foi um dos poucos estados do país que gerou novos postos de trabalho em março, de acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). 

Segundo o levantamento, o saldo positivo de 2.569 vagas de emprego com carteira assinada no mês passado, apesar do recuo nacional de 43.196 postos, conforme divulgado pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia nesta quarta-feira (24).

Na Bahia, o resultado decorre da diferença entre 46.742 admissões e 44.173 desligamentos.

Segundo o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, “a Bahia foi o único estado da região Nordeste que apresentou saldo positivo neste mês de março e no acumulado do ano”.

“O resultado é reflexo das políticas públicas adotadas pelo Governo do Estado, na indução do desenvolvimento, com a realização de importantes obras em todo o território baiano, com a construção de estradas, hospitais, escolas, sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, dentre tantas outras”, comentou ele, em nota divulgada pela SEI.

As cidades baianas que mais geraram vagas formais e as que mais perderam postos ainda não foram divulgadas. Todos os outros estados da região Nordeste apresentaram desempenho negativo em março: Alagoas (-9.636 postos), Pernambuco (-6.286 postos), Ceará (-4.638 postos), Rio Grande do Norte (-2.033 postos), Sergipe (-1.150 postos), Paraíba (-919 postos), Maranhão (-830 postos) e Piauí (-805 postos).

No acumulado do ano, o saldo totalizado na Bahia foi positivo em 11.179 postos. 

Sete setores de atividade registraram saldos positivos: Construção Civil (+5.501 postos), Serviços (+4.649 postos), Indústria de Transformação (+1.779 postos), Agropecuária (+1.499 postos), Administração Pública (+557 postos), Extrativa Mineral (+229 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+96 postos).

Brasil Em todo o país, o Caged contabilizou saldo negativo de 43.196 empregos com carteira assinada em março. Foram registradas 1.216.177 admissões e 1.304.373 demissões no período.

No mês anterior, o saldo havia ficado positivo, com 173.139 admissões (1.453.284 admissões e 1.280.145 demissões). Com isso, no acumulado do bimestre (fevereiro/março), o saldo está em 129.943.

A maior perda registrada em março foi no setor de comércio, que apresentou uma diminuição de 28.803 vagas, seguido de agropecuária (-9.545), construção civil (-7.781), indústria da transformação (-3.080) e serviços industriais de utilidade pública (-662).

Três setores tiveram resultados positivos: serviços (4.572), administração pública (1.575) e extrativa mineral (528).

Os estados que apresentaram os piores resultados foram Alagoas (-9.636 vagas), São Paulo (-8.007), Rio de Janeiro (-6.986), Pernambuco (-6.286) e Ceará (-4.638).

Além da Bahia, os estádios que anotaram saldo positivo foram Minas Gerais (5.163), Goiás (2.712), Rio Grande do Sul (2.439), Mato Grosso do Sul (526), Amazonas (157), Roraima (76) e Amapá (48).