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Jairo Costa Jr.
Publicado em 11 de janeiro de 2021 às 07:22
- Atualizado há 2 anos
Após os desgastes causados pelas denúncia da Operação Faroeste, o governo do estado iniciou o processo de desmonte na Superintendência de Inteligência na Secretaria de Segurança Pública (SSP) e o plano para colocar a máquina de escutas telefônicas sob controle da Polícia Civil. O primeiro ato veio com a nomeação, sábado passado, do delegado Ivo Tourinho para chefia o setor no lugar do agente da PF Rogério Magno, demitido no começo do mês à reboque da queda do ex-secretário Maurício Barbosa. Tourinho, que já dirigiu a Inteligência da Civil, era opositor do comando da SSP sobre os equipamentos utilizados em interceptações telefônicas e telemáticas e para quebra de sigilos bancário e fiscal. Ele chegou a ser exonerado do cargo em 2018, depois de entrar em rota de colisão com Barbosa. >
Segunda fila O novo subsecretário da SSP, Hélio Jorge Paixão, nomeou ainda o tenente-coronel Fernando José Farias para atuar, que estava à frente das operações de inteligência da como braço-direito de Tourinho.>
Troca de guarda No mesmo compasso, Hélio Jorge determinou a criação de um grupo de trabalho para acelerar a transferência do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) para a Polícia Civil. Desenvolvido pelo Ministério da Justiça em parceria com o Banco do Brasil, o LAB-LD se tornou o principal equipamento de análise ou rastreamento de dados financeiros e foi transferido aos estados por meio de convênio firmado em 2006.>
Última grampolândia Até hoje, a Bahia é o único estado do país em que a ferramenta é controlada exclusivamente pela SSP. O que levou o Ministério Público Federal a ajuizar ação para que o controle do LAB-LD fosse entregue à Civil, como determina o dispositivo da Constituição que regulamenta investigações criminais com quebras de sigilo e interceptações.>
Carteira aberta Investigados pela Faroeste deflagraram uma corrida para contratar advogados pesos -pesados que atua em grandes bancas de Brasília. No rastro das duas últimas etapas da operação, os alvos deixaram claro que preço não será problema.>
Ladeira abaixo Balanço da Federação Baiana de Turismo (Fetur) sobre os 25 maiores hotéis de Salvador apontou uma queda de aproximadamente 27% na taxa de ocupação em 2020. De acordo com os dados da Fetur, a rede hoteleira de luxo na capital fechou o ano com índice de 36,79%, ante os 63,53% de 2019. Para a federação, trata-se do pior ano para o segmento nas últimas três décadas. O período de maior baixa foi abril, maio e junho, com 8%, 12% e 17%, respectivamente.>
Para poucos Em dezembro, primeiro mês da alta temporada, a ocupação foi de cerca de 35%. Apenas três hotéis da cadeia tiveram desempenho igual ou acima da mais recente média histórica para o mês: Monte Pascoal (86%), Intercity Premium (71%), Grande Hotel da Barra (69%)."Não podemos mais perder tempo. A Anvisa precisa, de uma vez por todas, se posicionar de forma clara para iniciarmos a vacinação em massa em todo o país" - ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ao comentar a comprovação da eficácia da Coronavac, considerada por ele ‘uma vitória da ciência e um passo fundamental na luta contra a pandemia’>