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Após morte de taxista, moradores da Graça se queixam de falta de policiamento

Casos de violência têm sido recorrentes na região, dizem

  • D
  • Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2022 às 10:56

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Marina Silva/Arquivo CORREIO

Crimes violentos não costumam fazer parte do dia a dia de quem mora ou trabalha na região que compreende o bairro da Graça e o Corredor da Vitória, local, inclusive, que tem um dos metros quadrados mais caros de Salvador.

Para o professor Patrick Santos, de 25 anos, que mora no Corredor, a insegurança está presente em toda a cidade, mas os casos ganham maior repercussão quando são em regiões consideradas nobres. “Antigamente, eu tinha a impressão de que via viaturas da polícia circulando [na região] mais frequentemente do que em outros lugares, mas, ultimamente, eu não tenho mais visto muito isso”, afirma. “Só que é aquela questão: a cidade toda ‘tá’ violenta, mas só tem uma certa comoção quando é num bairro de pessoas que têm uma condição financeira melhor”, pondera.

A estudante Ananda Borges, de 21 anos, que mora na Graça, pensa o mesmo. “Casos de violência como a morte do motorista evidenciam como a cidade de Salvador, de forma geral, tem sido violenta”, diz.

“Apesar de ter policiamento aqui [na Graça], à noite, a rua fica muito deserta, e o carro da polícia, que geralmente fica ali, na praça [Largo] da Graça, não se encontra”, conclui.

Apesar de considerar o crime dessa terça-feira uma situação incomum para a região, o frentista Kleberson Almeida, de 28 anos, que trabalha no posto de gasolina localizado junto à cena do crime dessa terça-feira, conta que casos de violência têm sido recorrentes. “Ultimamente, vêm acontecendo alguns casos aqui [na região] — inclusive, recentemente, teve até um assalto nesse mesmo lugar [lanchonete] e, agora, esse ocorrido [o homicídio].”

Um colega que atua durante o turno oposto ao dele foi quem lhe passou a história. “[O colega] Ele, simplesmente, me relatou que ele ‘tava’ trabalhando à noite, tirando a lixeira, e, no momento que ele escutou a zoada do tiro, ele acabou que se escondeu atrás das bombas [de gasolina] e, quando foi observar, o taxista [Raphael] já estava baleado”, detalha.

Entre os assaltos mencionados por Kleberson, está um que ocorreu na segunda-feira (12), por volta das 10h, na Graça, e deixou a gerente de uma farmácia ferida após ter sido esfaqueada na mão. O nome e o estado de saúde da vítima não foram divulgados, e o suspeito conseguiu roubar aparelhos celulares e outros pertences de funcionários, além de produtos de perfumaria e cosméticos.

Procurada, a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que questões relacionadas a policiamento devem ser enviadas à PM.

Em nota, a Polícia Militar informou que “atua preventivamente no patrulhamento em vias públicas ou através de acionamento. O policiamento na região é realizado pela Companhias Independentes diuturnamente, com o emprego de guarnições motorizadas, que fazem rondas ostensivas preventivas”. Além do policiamento ordinário, diz a nota, “as companhias têm intensificado o policiamento, inclusive com operações, com vistas a coibir ações delituosas de quaisquer naturezas, contando com o reforço de ações preventivas”.