Após Previdência, empresários cobram solução para impostos

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Publicado em 12 de julho de 2019 às 05:07

- Atualizado há um ano

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Difícil de entender Com o avanço da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, o setor produtivo vê com grande expectativa as discussões a respeito da reforma tributária. Neste sentido, há duas grandes prioridades no horizonte. A primeira é uma discussão sobre o peso dos tributos em si. Há casos, e não são poucos, em que mais da metade do que é pago pelo consumidor final vai para os cofres públicos, destaca o empresário Juan Lorenzo, presidente do Sindisabões-Ba. Para ele, o cenário limita o crescimento da economia porque impacta nos preços finais e afasta os consumidores. "Temos um mercado de R$ 2,5 bilhões por ano, se nossa carga tributária fosse metade disso, o mercado certamente teria o dobro do tamanho", calcula. 

Pegadinhas Entretanto, pior que o tamanho da mordida é a complexidade do sistema tributário. "Nosso maior problema nem é pagar os impostos, é calcular e ainda ter que lidar com a falta de certeza de que pagou o valor correto", reconhece Lorenzo. Por mais que se invista em pessoal para o cálculo do imposto, às vezes a Receita aparece cobrando alguma declaração não preenchida, ou mesmo, algum campo não preenchido em alguma declaração. 

Momento de incertezas Após um início de ano cheio de expectativas, o setor produtivo baiano chegou a meio de 2019 em compasso de espera. Diferente do princípio de euforia que se vê em setores do mercado financeiro, quem produz ainda espera o governo dizer a que veio. "Não seria justo dizer que há um clima de pessimismo, mas há claramente uma grande interrogação em relação aos próximos passos", destaca o presidente do Sindicosmetic-Ba, Raul Menezes. "O que está sendo pensado para uma retomada do consumo? Não estamos falando de políticas para liberar crédito sem critérios, mas de estímulos à geração de empregos", explica. 

Economia de energia A Braskem foi destaque no Optimize 2019, em Houston, Texas (EUA), com um projeto desenvolvido numa unidade da empresa no Polo Industrial de Camaçari. O equipamento que otimiza o funcionamento de fornos de pirólise – equipamento que permite a decomposição por meio do calor – gera uma economia de R$ 2 milhões por ano em energia e reduz a emissão de gases de efeito estufa em 38.760 tCO2/ano. A iniciativa foi desenvolvida por Admar Bueno, Alexandre Borba, Amanda Costa e Vicente Rebouças, que atuam no setor de engenharia da Braskem.

Investimentos. Com cerca de R$ 500 milhões sob custódia, a baiana RGC Invest projeta chegar a R$ 2 bilhões até 2020. A assessoria especializada em mercado financeiro credenciada à XP Investimentos marcou presença na Expert XP 2019, maior evento de investidores do mundo, no início deste mês em São Paulo.

Associação Comercial. O empresário Mário Dantas toma posse como novo presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB) no próximo dia 15. No mesmo dia, Wilson Andrade assume a presidência do Conselho Superior da casa.