Argel dispara contra arbitragem e clima de guerra do Ba-Vi

Para técnico rubro-negro, primeiro gol do Bahia foi irregular e arbitragem foi condicionada desta último clássico

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  • Vitor Villar

Publicado em 30 de abril de 2017 às 21:16

- Atualizado há um ano

Argel estava exaltado além da conta após a derrota no Ba-Vi deste domingo (30). O técnico reconheceu que o Bahia foi superior ao seu time, mas encheu de críticas a arbitragem do cearense Luiz César Magalhães. Para Argel, arbitragem tremeu na Fonte Nova (Foto: Arisson Marinho / Correio)"A arbitragem foi condicionada desde quinta-feira. Fizeram ameaças a ele no seu Facebook, criaram um clima de guerra. Então o árbitro tremeu. Um jogo desse tamanho não pode ter um árbitro que não seja Fifa. Precisa de um árbitro do tamanho do espetáculo. O de hoje (domingo) foi pequeno para o tamanho do jogo", disse o comandante em entrevista pós-jogo."No primeiro gol do Bahia, o assistente estava com a bandeirinha levantada, pedindo a paralisação do jogo. Daí todo mundo parou, e o árbitro deu sequência ao jogo. Então não precisa de bandeira mais, o árbitro apita sozinho. O gol foi irregular", continuou Argel.O técnico não parou por aí: "Tivemos um lance de pênalti, no Gabriel, que nos colocaria no jogo. Com 2 a 1, a gente voltaria para o jogo. Depois veio o lance da expulsão de Régis, em que ele ficou condicionado a expulsar um da gente. Daí ele dá cartão amarelo no Patric e depois dá vermelho para ele. Foi por pressão. Quando o árbitro vem condicionado, começa a arrumar probleminhas em pequenas coisas".Mas o comandante não deixou de reconhecer a derrota: "O Bahia mereceu, jogou melhor. Mas não precisa condicionar a arbitragem, não precisa fazer esse clima de guerra. Quando ganhamos os outros clássicos, ninguém do Bahia veio nos cumprimentar. Hoje fiz questão de cumprmentar o téncico e alguns jogadores. A gente saber perder. Se quiserem a guerra, vamos à guerra, não tem problema nenhum".

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