Artista Luisa Magaly abre exposição na Galeria Cañizares

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  • Cesar Romero

Publicado em 22 de outubro de 2017 às 06:00

- Atualizado há um ano

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Abre amanhã na Galeria Cañizares , na Av. Araújo Pinho, 212, a exposição O Que Guarda O Silêncio Nas Pedras, da artista Luisa Magaly, com curadoria do artista–pesquisador professor Dr. Eriel Araújo. Fica em cartaz até 1º de novembro. A Galeria Cañizares tem como principal objetivo propiciar exposições de artistas profissionais: da arte moderna e pós-moderna, assim como da vanguarda local e nacional, além evidentemente dos alunos da Escola de Belas Artes da Ufba à qual a galeria é ligada. A coordenação da Galeria Cañizares é de Alejandra Muñoz. Luisa Magaly nasceu na cidade de Saúde, Bahia, em 1991. Possui trabalhos em múltiplos meios visuais, entretanto sua atual pesquisa está voltada para os procedimentos cerâmicos hibridizados com as linguagens da ação e instalação. Desenvolve sua poética a partir de pesquisas práticas e teóricas em processos de criação a cerca dos animais e dos corpos-objetos, da materialidade e da imaterialidade, modelando a subjetividade da matéria por meio de múltiplas técnicas, utilizando a fluidez física e espiritual dos elementos fundamentais, das sementes, folhas, pedras e metais. Pesquisa é um conjunto de atividades que busca a descoberta de novos conhecimentos no domínio artístico, novos acréscimos. É uma investigação que envolve tempo, disciplina, coerência, estudos e análises e são guiados pelos desdobramentos do trabalho pessoal do artista e simultaneamente, fornecem os parâmetros para a continuidade do processo e conclusões, que sempre estarão abertas a revisões e acréscimos. As pesquisas buscam uma independência do artista como cidadão e ainda propõem uma produção em termos autorais. No fundo, a busca de uma digital, um idioleto que é a linguagem específica do artista criador. Esta exposição de obras inéditas nasceu da pesquisa de mestrado em Processos de Criação em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais - Ufba, iniciada no ano de 2016, sob título homônimo. Luisa procura representar por meio do que define como corpos-objetos a inter-relação entre materialidade e imaterialidade. Das coisas intangíveis que se revelam e se ocultam por meio da essência vital das substâncias e volumes da natureza, retira os fundamentos para instaurar obras instalativas por meio de incorporações anímicas e procedimentos cerâmicos na arte. Petrificações, repousos, suspensões, materialidade e imaterialidade, tensões, fluidez, instabilidade e sutileza fazem parte de um conjunto de conceitos que nos convidam a ver o que está além do visível. São seis instalações e um objeto. Um belo conjunto, de refinado trato.