Assembleia Legislativa da Bahia recebe Parlamento Feminino

Evento acontece durante toda quinta-feira (5)

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  • Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2019 às 17:15

- Atualizado há um ano

. Crédito: Gabriel Amorim/CORREIO

Organizado pela Comissão dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o Parlamento Feminista da Bahia tem o dia repleto de atividades nesta quinta-feira (5).  A programação acontece na Alba, desde às 9h e reúne parlamentares femininas, prefeitas, vereadoras e mulheres representantes dos movimentos sociais.    Na manhã desta quinta-feira, lideranças políticas femininas de várias esferas discursaram a favor do manifesto “Mais Mulheres no Poder", documento em defesa das cotas de gênero e paridade. O documento foi encaminhado a órgãos como TSE, Câmara Federal, Senado e  ONU Mulheres.

Subiram ao plenário nomes como Mônica Francisco, deputada estadual (RJ), que trabalhou com Mariele Franco,  Robeyoncé Lima, mulher trans parte do mandato coletivo ‘Juntas’ (PR). além de representantes internacionais como a  deputada cubana Anabel Treto de la Paz. Na platéia, a casa também estava lotada de mulheres.   “Há 100 anos atrás nem sequer poderíamos ocupar esse espaço e esse contexto de política até hoje é machista, misógino e lgbtfóbico. A luta pela participação política é uma luta constante.  Cada dia mais precisamos colocar mais mulheres nesse espaço do poder, discussão e fala. Esse também é um lugar de fala da gente. Estamos na política não como primeiras damas, mas como pessoas capazes de tomar decisões”, discursou Robeyoncé.   Parlamento Feminista  O Parlamento Feminista foi criado com a finalidade justamente de estimular uma maior participação das mulheres nos espaços de poder de decisão política, pensar estratégias e ações para o empoderamento feminino, trocar experiências de mandatos dos mais diversos, além de compartilhar iniciativas, ações e projetos exitosos nas diversas áreas sociais.    Durante o encontro, que tem programação até as 17h, as participantes debatem sobre as cotas de 30% de gênero, políticas de financiamento de candidaturas de mulheres, além de elaborar o manifesto  Mulheres nos Espaços de Poder: Cotas de Gênero, Financiamento e Mecanismos para a Promoção de Quadros Femininos na Política.