Associação das Baianas realiza 4ª edição do Festival de Acarajé Solidário

Troca de acarajés por donativos para ajudar quituteiras ocorre no sábado (31); veja locais

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  • Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2021 às 17:08

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Nara Gentil/Arquivo CORREIO

Idealizado pela Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivos e Similares (Abam) para ajudar baianas que foram obrigadas a se afastar do serviço por conta da pandemia, o Festival de Acarajé Solidário chega à sua 4ª edição no próximo sábado (31), em diversos pontos de Salvador, das 10h às 17h. 

Os interessados em fazer parte desta corrente do bem poderão doar 1 kg de alimento não perecível em cinco pontos de drive thru. A doação dá direito aos doadores de receberem dois acarajés quentinhos e crocantes. 

Segundo a associação, respeitando os protocolos sanitários, a “troca amorosa” acontecerá nos seguintes pontos fixos:Terreiro de Jesus, em frente ao Bar do Cravinho (Pelourinho); Farol da Barra, em frente ao Edifício Oceania (Barra); Praça Nossa Senhora da Luz (Pituba); Praça do Imbuí; Praça da Igreja da Conceição (Itapuã). “Tendo em vista as dificuldades enfrentadas pelas Baianas de Acarajé que tiveram seu trabalho suspenso neste período de pandemia mundial, a ABAM vêm se mobilizando para diminuir os impactos e escassez sofridos, por isso, vem se mobilizando junto a entidades públicas e privadas, parceiros, apoiadores e amigos para arrecadação de alimentos, doações financeiras e inclusão das nossas empreendedoras em projetos que promovam trabalho, emprego e renda para nossas detentoras de sabedoria e cultura popular”, explica o texto de divulgação do festival.

O novo Festival Solidário de Acarajé integra as celebrações pelo “Julho das Pretas”, mês que a Abam busca evidenciar a importância da Mulher Afro-Latino-Americana e Afro-Caribenha, “visando marcar a presença das mulheres negras, aguerridas e focadas em preservar a história, memória, saberes e fazeres das nossas ancestrais que sustentam a cultura afrobrasileira através da sua gastronomia e seu ofício reconhecido como Patrimônio Baiano e Brasileiro”, conforme explica a entidade.