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Ausência de Jerônimo em debates contra ACM Neto é consenso no PT

Por Jairo Costa Júnior

  • D
  • Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2022 às 11:48

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Saída pela tangente É consenso entre cardeais do PT e de siglas aliadas ao Palácio de Ondina que o candidato do partido a governador, Jerônimo Rodrigues, não deve ir aos debates ao vivo do segundo turno na Bahia para não escancarar as fragilidades do ex-secretário estadual da Educação no confronto direto com ACM Neto (União Brasil). Reservadamente, lideranças políticas da base governista admitiram que a estratégia de ignorar os debates tem o endosso da imensa maioria do alto escalão petista, mas a ordem é deixar em aberto a possibilidade de participar, sem negar e nem aceitar os convites já feitos por três emissoras de TV, com objetivo de criar uma cortina de fumaça e diluir eventuais desgastes.

Prova e contraprova A tática de escapar do duelo contra o ex-prefeito de Salvador sem passar recibo de fujão ficou evidente diante da proximidade do embate entre ACM Neto e Jerônimo previsto para ocorrer quinta-feira que vem na TV Aratu. Até a noite de ontem, o petista ainda não havia confirmado se iria ou não.

Efeito adverso Políticos governistas ouvidos pela Satélite afirmaram que o comando da campanha do ex-secretário considera bastante arriscado entrar no tête-à-tête televisionado com ACM Neto. Em síntese, emendaram, a equipe de Jerônimo argumenta que suas aparições em debates, sabatinas e entrevistas ao vivo renderam os principais estragos à imagem dele. O maior de todos é a pecha de candidato sem preparo e que parece não saber o que diz. Ainda de acordo com as mesmas fontes, o andar de cima do PT na Bahia concorda, sobretudo, porque os debates de segundo turno são dominados por temas de livre escolha e cara a cara entre os dois concorrentes.

Sozinho no ringue  Outro fator que pesa para a decisão de manter distância regulamentar é que Jerônimo teria que combater ACM Neto sem contar com o auxílio de jogo combinado, como ocorreu no terceiro e quarto blocos do confronto transmitido pela TV Bahia no último dia 27, quando o petista atuou em conjunto com o ex-ministro João Roma (PL) para isolar o ex-prefeito e manter os holofotes concentrados sobre ambos o máximo de tempo possível. Dessa vez, é no mano a mano.

Mapa astral Cacique da base conhecido pela fama de supersticioso vive lembrado aos parceiros que, embora tenha superado ACM Neto com boa margem de votos, não era de bom tom desprezar um sinal: dos cinco segundos turnos em que o PT esteve na Bahia, perdeu todos. Em 2008, para o então prefeito João Henrique. Na briga pela prefeitura da capital em 2012, para ACM Neto.

Dose tripla As duas derrotas seguintes foram de virada, com ampla participação de ACM Neto na campanha: o triunfo dos emedebistas Colbert Martins em Feira de Santana e Herzem Gusmão em Vitória da Conquista na sucessão municipal de 2020. Por fim, o próprio Herzem já havia vencido o PT no segundo round de 2016.Eu só peço às pessoas que comparem: de um lado um político foi oito vezes seguidas o melhor prefeito do Brasil; do outro, um secretário que deixou a Educação da Bahia nos últimos lugares Paulo Azi, deputado federal reeleito pela União Brasil