Autor de projeto que regulamenta SUP em Salvador cobra celeridade em votação

Vereador licenciado, titular da Secult apresentou proposta em 2014

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  • Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2018 às 18:05

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Mauro Akin Nassor/Arquivo CORREIO

O titular da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Claudio Tinoco (DEM), solicitou à Câmara dos Vereadores celeridade na votação do projeto de lei que regulamenta o stand up paddle (SUP) em Salvador. 

Neste sábado (10), duas pessoas ficaram à deriva no mar durante 18 horas após entrarem no Porto da Barra para praticar a atividade. Enquanto o SUP não é regulamentado, banhistas e trabalhadores a praticam sem orientações específicas.

Thiago Garrido, que aluga pranchas de stand up no Porto da Barra, chegou a providenciar termos de responsabilidade para os banhistas para evidenciar os possíveis riscos de afogamento caso alguma instrução fosse descumprida.

Até agora, a maior orientação aos iniciantes é não ultrapassar os barcos mais próximos da areia.

O projeto de lei é de autoria de Claudio Tinoco, que se licenciou da Câmara para assumir a Secult. Ele foi apresentado na Casa em 2014.

“Após o desaparecimento recente de praticantes do SUP na Baía de Todos-os-Santos e com a proximidade do verão, se faz ainda mais necessária esta regulamentação. Este é um esporte que vem crescendo de forma muito rápida e que tem um potencial incrível, mas é preciso haver equilíbrio com as outras atividades da praia e garantir mais segurança e disciplina para os usuários e para quem oferece a atividade", sustentouTinoco.

A proposta apresentada prevê normas de segurança que busquem risco zero para a prática, que passaria a ser fiscalizada e licenciada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop). Levar conhecimentos básicos aos usuários passaria a ser obrigatório para quem quisesse trabalhar alugando materiais.

O presidente da Câmara Municipal, Leo Prates (DEM), afirmou que irá convocar na semana que vem um debate da questão no colégio de líderes. Atualmente, o projeto de lei encontra-se na Comissão de Educação, Esporte e Lazer. O CORREIO não localizou o presidente da comissão, o vereador Sidninho (Pode).