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Bahia é aposta do setor de fertilizantes para reduzir dependência externa

  • D
  • Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2022 às 06:00

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A Bahia é uma das apostas do Sinprifert, entidade que representa os produtores nacionais de fertilizantes para reduzir a dependência externa em relação ao produto. Hoje, apenas 10% dos fertilizantes utilizados pela agricultura nacional são fabricados no país. A turma quer aproveitar as incertesas do cenário de guerra e da desorganização das cadeias logísticas internacionais para mostrar que é preciso investir na produção nacional. Bernardo Silva, diretor executivo do Sinprifert, diz que um dos grandes obstáculos está na carga tributária, que é mais favorável aos produtos importados. Hoje o produto que vem de fora tem o ICMS zerado, enquanto o nacional para 8,4%. Houve um acordo com o Confaz para nivelar a cobrança em 4% e o apelo do setor é para que a decisão se mantenha, mesmo com as mudanças nos comandos dos governos estaduais e federal. 

Espaço para crescer Bernardo Silva lembra a Bahia pode contribuir tanto com os produtos de origem química, quanto com os minerais. “A Bahia é muito importante pelo papel do agronegócio e por causa dos recursos minerais e o parque industrial que tem para a produção de fertilizantes”, diz. “Temos o Polo de Camaçari, com fábricas de nitrogenados, que podem transformar o gás natural do pré-sal ou da Bacia Alagoas e Sergipe”. Na mineração, Silva ressalta projetos em Candeias, Irecê e em Luís Eduardo Magalhães. Os dados mais recentes, de janeiro a junho, indicam que o estado hoje responde por 10% da produção nacional e 60% no Nordeste, com a produção de 2,7 milhões de toneladas de diferentes produtos. Mas a expectativa é que este volume aumente significativamente nos próximos anos. “A expectativa que temos é de que com melhoria de competitividade, estes projetos irão se expandir”, acredita Silva. 

Interdição nos poços A interdição de 37 operações em campos terrestres da Petrobras na Bahia preocupa o setor de óleo e gás no estado. A medida foi adotada pela ANP, que identificou falhas críticas de segurança operacional no conjunto de campos que compõem o Polo Bahia Terra. Para Abpip, entidade que representa os produtores, é necessário dar publicidade aos documentos que viabilizaram a interdição, avaliada por ela como uma medida “extrema” e “justificável decorrente de um evento novo e não conhecido, que venha a colocar em risco a segurança das instalações, meio ambiente e das pessoas”. Além disso, a associação apela para que a paralisação se dê apenas onde há riscos à segurança e não no conjunto da área. A área tem valor estimado no mercado em US$ 1,5 bilhão e foi vendida recentemente pela Petrobras para a PetroRecôncavo. 

Voando alto A Latam completa em dezembro o primeiro ano de operações em Vitória da Conquista (BA) com motivos para comemorar: 70 mil passageiros chegaram ou partiram em voos da companhia no aeroporto do interior baiano no período, com uma ocupação média de cerca de 80% das aeronaves. O quarto destino da empresa na Bahia foi inaugurado em dezembro de 2021 com rota a partir do aeroporto de Guarulhos - o maior hub (centro de conexões) da companhia no Brasil, de onde decolam atualmente 325 voos diretos por dia para outros 66 destinos no Brasil e no exterior. Para Aline Mafra, diretora de Vendas e Marketing da Latam Brasil, a chegada à Vitória da Conquista é resultado da estratégia de investimento sustentável em novos destinos no Brasil, especialmente no Nordeste. “Começar a voar para Vitória da Conquista era algo que tínhamos que fazer e o resultado desse primeiro ano comprova que tomamos a decisão correta”, diz. A Latam programou 40 voos extras na rota Guarulhos-Vitória da Conquista entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, na comparação com a operação realizada de outubro a novembro de 2022. Na prática, trata-se de um crescimento de mais de 30% no volume de voos.

Consumo incrementado A alta de 61% nos gastos das classes C e D no setor de hotéis e motéis em outubro em relação a setembro levou a Bahia a ser o único do Nordeste a fechar o período positivamente entre os três estados observados. Enquanto os baianos observaram um crescimento em 1,2%, Ceará e Pernambuco fecharam com um recuou de 2,9% e 1,8%, respectivamente. Os dados são da Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, do Grupo Santander. Outros destaques ficaram para Automóveis e Veículos (10%), Telecomunicação (9%), Supermercado (6%), Restaurante (6%), Combustível (6%) e Prestadores de Serviços (5%). Recuaram os gastos com Companhias Aéreas (-38%), Diversão e Entretenimento (-11%), Lojas de Roupas (-8%) e Rede Online (-3%).

Capital privado O baiano Victor Hugo Nunes Moreira assumiu a direção regional do Nelson Wilians Advogados na Bahia com uma missão clara: fortalecer as operações do grupo na área de inteligência empresarial. Segundo ele, uma das prioridades será fazer pontes entre empresas que precisam de financiamento e fontes privadas de capital. “Nós olhamos com muita atenção para os mercados de infraestrutura, óleo e gás, além do turismo, todas essas áreas importantíssimas para a economia baiana”, aponta. 

ESG O WWI Brasil (Worldwatch Institute) lançou nesta semana o Informe de Sustentabilidade na Mineração 2022., destacando as ações de ESG da mineração baiana. A publicação também destaca os 50 anos da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). Para o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, as empresas minerárias da Bahia, além de produzirem mais e melhor, estão mostrando a força do seu papel social.

Recesso O Farol Econômico está entrando em recesso de final de ano e retorna em janeiro de 2023. Boas festas e um Ano Novo cheio de realizações!