Bahia é destino de 18% dos investimentos em mineração no Brasil

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Publicado em 7 de outubro de 2021 às 05:00

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Investimentos Terceiro estado do país em produção mineral, a Bahia vem se destacando também em relação às perspectivas de futuro na atividade. Dos US$ 41,3 bilhões previstos para o Brasil até 2025, 18% devem ser realizados por aqui. Só Minas Gerais supera, com 25% do total, de acordo com dados divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro da Mineração (Ibram), que reúne as principais empresas do setor. “Faz algum tempo já que a Bahia vem se destacando nos resultados da mineração”, destacou o presidente do Ibram, Flávio Penido. Os investimentos no setor têm sido impulsionados pelos bons preços dos produtos minerais. “Isso mostra que existe confiança no Brasil e se reflete na economia pela compra de mais máquinas, contratação de serviços e geração de empregos e renda”, explica Penido. Segundo ele, 47% do investimento previsto até 2025 já está em execução. 

Reviravolta O Grupo Civil, que completou 60 anos nesta semana precisou se reinventar durante a pandemia. Em 2019, a empresa fez uma série de investimentos e chegou a março de 2020, início da crise provocada pela covid-19, com um caixa suficiente para pagar 2,5 folhas de pagamentos. “Foi um desafio muito grande nos organizarmos sem dever a ninguém, a nenhum fornecedor ou funcionário”, conta Rafael Valente, anunciado como novo presidente do grupo. Segundo ele, a empresa que somava 370 funcionários no início da pandemia hoje tem 610 e o caixa reestabelecido. 

Bom sinal A pandemia levou a uma redução de 50% na ocupação do Civil Towers, empreendimento voltado para a locação de áreas para uso corporativo. “Tivemos duas rescisões grandes”, conta Rafael Valente, presidente do Grupo Civil. A proposta do espaço foi alterada para atender clientes que precisam de áreas acima de 200 metros quadrados e ele acredita que o prédio deve retornar aos 100% de ocupação até o final do ano.  

Publicidade O mercado publicitário baiano está mais confiante na recuperação das atividades, como mostra os resultados da Pesquisa VanPro, termômetro dos negócios e gestão das empresas do setor, realizada pelo Sinapro-Bahia e a Fenapro, federação nacional do setor. Na Bahia, foram entrevistadas 43 agências e, segundo os dados apurados, 54% consideram que as perspectivas de mercado são boas; 28% consideram estáveis; 9% acham que são muito boas e 7% não deram uma previsão. Mais da metade das agências baianas conseguiram manter ou elevar seu faturamento no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020, enquanto 44% responderam que a receita diminuiu. Ainda sobre a receita, 40% das agências afirmaram que tiveram um aumento acima de 50%.

Dia das crianças O cenário econômico e sanitário atingiu em cheio o bolso dos pais e deve impactar os presentes da garotada no próximo dia 12. Nada menos que 76% do público considera que os presentes estão mais caros, aponta a enquete da plataforma TIM Ads. E para 6%, o caminho é preparar os presentes dos filhos para não deixar a data passar batida. Entre os cerca de 9,8 mil entrevistados na Bahia, 33% devem investir até R$ 100 e 40% usarão dinheiro para pagar. Dentre os presentes, brinquedos ainda lideram a lista de preferência em todo o país, com 46%. Um terço será comprado pela internet. Na Bahia, os campeões são brinquedos em geral (29%), roupas (21%), brinquedos educativos (18%) e calçados (9%).

Filtros A startup baiana Salvar, que produz filtros biocidas e anti-coronavírus para ar condicionado, aumentou em 70% o faturamento no segundo trimestre. O filtro, desenvolvido no Senai Cimatec com apoio da Embrapii, promete inibir 99,9% dos vírus presentes em ambientes fechados e climatizados, além de reter até 72% de fungos e bactérias.