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Gabriel Rodrigues
Publicado em 8 de janeiro de 2020 às 05:00
- Atualizado há 2 anos
O torcedor que esperava por um pacotão de contratações talvez tenha se sentido frustrado com os primeiros dias do Bahia na temporada 2020. O tricolor se apresentou para o novo ano com apenas três caras novas: o volante Jádson, o meia Daniel e o atacante Clayson. Metade do que foi apresentado pelo clube na virada de 2018 para 2019.>
O baixo número de contratações até aqui tem uma explicação. Com a base mantida do ano passado, o Esquadrão tem mapeado o mercado e, pelo menos por enquanto, aposta em contratações pontuais para qualificar o elenco do técnico Roger Machado.>
“Estamos investindo em contratações pontuais, em peças que acreditamos que podem acrescentar no nosso elenco. Tem uma coisa que é muito importante, que é a manutenção da comissão técnica, de grande parte do elenco. Isso faz diferencial no trabalho. Teremos uma continuidade no trabalho. Sem dúvida a gente acumula experiência, aprende com o que aconteceu no ano passado e tem tudo para evoluir”, argumentou Diego Cerri, diretor de futebol do Bahia. >
Diante desse cenário, a intenção da diretoria é fazer no máximo mais quatro contratações nesse primeiro momento do ano, quando disputará a Copa do Nordeste e as primeiras fases das Copas do Brasil e Sul-Americana - o Campeonato Baiano será disputado com os aspirantes.>
Os olhos do Esquadrão estão voltados para os setores mais carentes do elenco, e um dos problemas está na lateral esquerda. O time começa o ano com Moisés e Giovanni.>
Enquanto o segundo não agradou na temporada passada e não vai ter o vínculo que se encerra em maio estendido, Moisés tem propostas de outros clubes e a saída dele não está descartada.>
Além disso, Roger Machado quer contar com um jogador com características diferentes do camisa 6. A intenção do treinador tricolor é ter no elenco um lateral de perfil construtor, mais ofensivo, que faça com qualidade o jogo apoiado pregado por ele.>
Outro foco de atenção da diretoria está no meio-campo. Calcanhar de Aquiles do time na temporada passada, o Bahia ainda busca jogadores para armar a equipe. Além do recém-contratado Daniel, Roger conta apenas com Marco Antônio no setor. O meia Régis voltou de empréstimo do Corinthians e tem treinado com o elenco, mas está com a situação indefinida e pode deixar o clube. >
Outra lacuna está no ataque. As saídas de Lucca, repassado para o Al-Khor, do Catar, e Rogério, emprestado ao Ceará, forçam o Esquadrão a buscar atacantes que atuem pelos lados do campo. Clayson foi o único que chegou.>
Aliado a todo esse contexto, o time de transição, que vai disputar o Campeonato Baiano, também será crucial para as movimentações do Bahia no mercado. A ideia é analisar as peças que fazem parte da equipe durante o estadual para saber com quem poderá contar ao longo do restante da temporada.>
“Precisamos ver esses jogadores, como eles vão se comportar. Hoje, começamos com 22 atletas no elenco principal. Devemos fazer mais duas, três ou quatro contratações. E esperar o movimento e o comportamento do time B, o rendimento desses atletas, para fazer algo que a gente é muito cobrado, que é priorizar espaço para atletas revelados pelo Bahia”, afirmou o presidente Guilherme Bellintani.>
“A gente tem sido cobrado por isso e decidimos, por todas as circunstâncias, fazer contratações mais pontuais, aguardar o time B e as categorias de base para fazer a composição geral do elenco com no máximo 30 jogadores. Está passada a mensagem que vamos com calma no mercado”, completou.>
O torcedor que estava esperando por um pacotão de contratações talvez tenha se sentido frustrado com os primeiros dias do Bahia na temporada 2020. O tricolor se reapresentou para o novo ano com apenas três caras novas: o volante Jádson, o meia Daniel e o atacante Clayson, metade do que foi apresentado pelo clube na virada de 2018 para 2019. >
O baixo número de contratações até aqui tem uma explicação. Com a base mantida do ano passado, o Esquadrão tem mapeado o mercado e aposta em contratações pontuais que qualifiquem o elenco do técnico do técnico Roger Machado. >
“Estamos investindo em constatações pontuais, de peças que acreditamos que podem acrescentar no nosso elenco, tem uma coisa que é muito importante, que é a manutenção da comissão técnica, de grande parte do elenco. Isso faz diferencial no trabalho. Teremos uma continuidade no trabalho. Sem dúvida a gente acumula experiência, aprende com o que aconteceu no ano passado e tem tudo para evoluir”, explicou Diego Cerri, diretor de futebol do Bahia. >
Diante desse cenário, a intenção do tricolor é a de fazer no máximo mais quatro contratações para esse primeiro momento do ano, quando disputará a Copa do Nordeste e as primeiras fases das Copas do Brasil e Sul-Americana. >
Os olhos do Esquadrão estão voltados para os setores mais carentes do elenco. Um dos problemas está na lateral esquerda. O time começa o ano com Moisés e Giovanni. Enquanto o segundo não agradou na temporada passada e não vai ter o vínculo que se se encerra em maio estendido, Moisés tem propostas de outros clubes e a sua saída não está descartada. >
Além disso, Roger Machado quer contar com um jogador com características diferentes do camisa 6. A intenção do treinador tricolor é ter no elenco um lateral construtor, que consiga fazer com qualidade o jogo apoiado pregado por ele. >
Outro foco de atenção da diretoria tricolor está no meio-campo. Calcanhar de Aquiles do time na temporada passada, o tricolor ainda busca jogadores com a função armar a equipe. Além do recém contratado Daniel, Roger conta apenas com Marco Antônio no setor. O meia Régis voltou de empréstimo do Corinthians e vem treinando com o elenco, mas ainda tem situação indefinida e pode deixar o clube. >
Outra lacuna aberta está no ataque. As saídas de Lucca, liberado, e Rogério, emprestado ao Ceará, vão forçar o tricolor a buscar atacantes que atuem pelos lados do campo. >
Aliado a todo esse contexto, o time de transição, que vai disputar o campeonato baiano, também vai ser crucial para as movimentações do Bahia no mercado. O tricolor vai analisar as peças que fazem parte da equipe durante o estadual para saber com quem poderá contar ao longo da temporada. >
“Precisamos ver esses jogadores, como eles vão se comportar. Hoje, começamos com 22 atletas no elenco principal. Devemos fazer mais duas, três ou quatro contratações. E esperar o movimento e o comportamento do time B, o rendimento desses atletas. Para fazer algo que a gente é muito cobrado, que é priorizar espaço para atletas revelados pelo Bahia. A gente tem sido cobrado por isso, e decidimos, por todas as circunstâncias, fazer contratações mais pontuais, aguardar o time B e as categorias de base para fazer a composição geral do elenco com no máximo 30 jogadores. Está passada a mensagem, que vamos com calma no mercado”, afirmou o presidente Guilherme Bellintani. >
Movimento diferente Para Guilherme Bellintani, além da base garantida dar um respiro para a diretoria fazer as contratações certas, o mercado do futebol brasileiro vive um momento diferente dos últimos anos, sem grandes anúncios e com maior responsabilidade.>
“É preciso que a gente compreenda três coisas importantes nesse planejamento de elenco para 2020. A primeira é que o mercado está em fase diferente dos últimos anos. Pouco movimento, pouco investimento. Fruto da crise financeira que os clubes vivem e avanço, mesmo que tímido, de maior responsabilidade dos clubes. Não há contratações de números exagerados, anormais. É uma virada de ano diferente dos anteriores. Clubes fazendo trocas, contratações pontuais. Essa é a característica do mercado para 2020”, disse Bellintani.>
A segunda é próprio momento do Bahia, com elenco mais estabilizado, contratos mais longevos, atletas identificados com o clube, que querem ficar no clube por mais tempo. Isso faz com que a gente tenha um movimento menor que nos últimos anos”, finalizou.>