Bahia vacila na defesa e empata com o Atlético-MG na Fonte Nova

Tricolor chega ao nono jogo sem vencer e segue em crise na Série A

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  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 27 de novembro de 2019 às 22:56

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

O torcedor do Bahia não tem mais adjetivos para classificar o momento do time. Na noite desta quarta-feira (27), o tricolor voltou a repetir erros bobos na defesa, não se encontrou no ataque e não passou de um empate por 1x1 com o Atlético-MG, na Fonte Nova. Cazares marcou para o Galo, enquanto Élber arrancou o empate.

O resultado ampliou a seca de vitórias do tricolor, que não sabe o que é vencer há nove jogos. Na Fonte Nova, o jejum já dura sete partidas. Agora, o Esquadrão soma 45 pontos, na 10ª colocação, mas podendo ser ultrapassado no complemento da rodada.

Pelo segundo jogo seguido, Roger decidiu apostar no esquema com quatro atacantes, tendo Lucca um pouco mais recuado e com a função de municiar o tripé de frente. A principal novidade foi o retorno de Artur, que depois de dois jogos fora entrou na vaga de Arthur Caíke. Quando a bola rolou, o Bahia foi o primeiro a mostrar as garras. 

A cabeçada de Gilberto passou pelo goleiro Cleiton, mas explodiu no travessão aos 4 minutos de bola rolando. No rebote, Fábio Santos chegou primeiro que Artur e evitou o gol tricolor. 

Enquanto o Atlético-MG tentava controlar o jogo, o Bahia apostava nas jogadas em velocidade, principalmente com Artur. Só que foi no erro do Galo que o tricolor quase chegou ao gol. Cleiton se atrapalhou na bola aérea e soltou a bola nos pés de Juninho, porém o zagueiro finalizou pra fora. 

Apesar da maior posse de bola, o Atlético praticamente não conseguiu assustar o Bahia na primeira etapa. Já o Esquadrão criou boas chances. Aos 36 minutos, Artur conseguiu sair em rápido contra-ataque e acionou Gilberto. O camisa 9 invadiu a área e chutou forte para uma boa defesa de Cleiton. 

Outro lance que marcou o primeiro tempo veio das arquibancadas. Parte da torcida do Bahia começou a entoar gritos de “time pipoqueiro”. O canto logo foi abafado por gritos de incentivo ao time. 

Segundo tempo O Bahia voltou para o segundo tempo com Arthur Caíke na vaga de Lucca, mantendo o esquema com quatro atacantes. Mas quem chegou primeiro foi o Galo. Depois de roubar a bola na defesa, Patric puxou o contra-ataque e achou Otero livre do lado esquerdo. O venezuelano invadiu a área e foi travado. 

Depois do susto, o Bahia voltou a usar a estratégia de explorar os contra-ataques e cresceu no jogo. Mas aí a má fase do time falou mais alto. Aos oito minutos, o zagueiro Juninho errou o domínio de bola na defesa e deu um presente para Cazares. O meia disparou livre e só tocou na saída de Douglas para abrir o placar na Fonte Nova.

O gol caiu como um balde de água fria. Das arquibancadas, mais protestos. Com o prejuízo, o Bahia passou a insistir ainda mais nas jogadas pelo alto, mas a defesa do Galo conseguia se virar bem. 

Os alvinegros só não conseguiram salvar aos 18. Flávio cruzou da direita, Gregore ajeitou de cabeça e Élber pegou de primeira para empatar. 

Para tentar ter um maior poder pelo alto, Roger sacou Élber e colocou Fernandão em campo. A estratégia não deu certo e restou ao Bahia lamentar mais um tropeço na Série A. 

O próximo desafio será no domingo (1º), às 18h, diante do CSA, no estádio Rei Pelé, em Maceió.