Banhista é detido durante operação da guarda em praia em Amaralina

Praias continuarão fechadas aos finais de semana e algumas também às segundas

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  • Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2020 às 18:31

- Atualizado há um ano

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Agentes da Guarda Civil Municipal realizavam a orientação para saída de banhistas em Amaralina, nas proximidades do Quartel do Exército, nesse domingo (20), quando, segundo a organização, um homem desacatou a guarnição, proferindo palavras de teor ofensivo por se opor à proibição da prática esportiva na praia.

Durante a discussão, um guarda teve um ferimento no dedo e foi encaminhado à unidade de emergência para atendimento. O homem foi conduzido à Central  de Flagrantes. A operação para retirada de banhistas das praias durante a pandemia foi realizada ao longo de seis meses. Nesse período, 16 pessoas foram detidas. Guarda municipal foi agredido (Foto: Divulgação/Guarda Municipal) As praias de capital foram liberadas para uso de banhistas pelo prefeito ACM Neto na sexta-feira (18), porém, a regra vale a partir dessa segunda (21). Todas continuarão fechadas aos finais de semana e algumas também às segundas. Em dias de feriado, nenhuma poderá abrir. O uso de máscara é obrigatório enquanto o banhista estiver na areia.

Liberadas só na segunda, praias de Salvador enchem de banhistas"Não estamos permitindo o funcionamento das praias no final de semana e nem feriados para evitar aglomerações. No caso do Porto da Barra, do Buracão e da Paciência, elas não vão reabrir porque possuem uma faixa de areia muito pequena e que tradicionalmente aglomeram muita gente, independente do dia", disse Neto."É uma questão de segurança. Mesmo nos dias de semana poderiam ser palco de aglomeração", continuou. "No caso das praias do Subúrbio, Ribeira, Amaralina e Itapuã, elas também costumam reunir muita gente às segundas e por isso não estarão abertas nesse dia", explicou ACM Neto.Todas as outras praias da cidade terão funcionamento de segunda a sexta. O horário é livre nos dias liberados.

Na praia de Piatã, enquanto os três guardas municipais estavam na orla, próximo ao antigo Casquinha de Siri, a população se espalhava em grupos por toda a areia.“Como é que as pessoas não podem vir às praias no sábado e no domingo, os únicos dias de lazer, mas podem no final de semana beber e comer nos bares e restaurantes às margens da praia? Por que aqui não pode, que é local aberto, ventilado, mas é só atravessar a pista que está tudo permitido? O certo era não abrir nada. Como é que permite nos outros dias e no final de semana não? O povo avacalhou”, declarou o vendedor Pedro Paulo Guimarães dos Santos, 33 anos, ao lado do filho Pedro, de 3 anos.