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Cesar Romero
Publicado em 21 de janeiro de 2019 às 05:00
- Atualizado há um ano
Em cartaz até 27 de fevereiro, no Palacete das Artes, Rua da Graça, o Prêmio Bienal de Artes Visuais Prof.ª Malie Kung Matsuda, que visa incentivar os novos artistas graduados pelo Curso de Artes Plásticas UFBA. O responsável pelo acontecimento foi um novo benemérito Sr. Martin Kung, médico, com Pós-graduação em Boston, Massachusetts, trabalha na Marinha dos EEUU. Decidiu o benemérito, prestar uma homenagem à sua irmã, Malie Kung Matsuda com o nome do evento. Ela, Mestra em Artes pela UFBA, foi professora por mais de 25 anos desta instituição.A organização geral coube a Nanci Novais, diretora da Escola de Belas Artes, e o troféu para os três premiados, foi concebido por Juarez Paraiso.
O referido Prêmio tem como propósito incentivar a formação do artista visual, estimular a produção das artes visuais na Bahia e contribuir para a valorização da arte contemporânea no cenário cultural brasileiro. Soma-se a isto dar visibilidade ao Curso de Artes Plásticas da EBA-UFBA, o segundo mais antigo do Brasil, atualmente referência nacional, avaliado em 2018 com Nota Máxima do MEC. Com a participação de 19 artistas visuais, considerados aptos a concorrerem ao prêmio, uma vez que o Edital exigia que o participante teria que ser graduado em 2017/2018, período comemorativo dos 140 anos de fundação da referida escola, a mostra reúne cerca de mais de 30 obras entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, instalações, performances, colagens, vídeos. São obras que revelam a qualidade, a atualidade e a diversidade de linguagens da produção destes novos artistas, jovens antenados à adversidade do mundo contemporâneo, às mudanças significativas no sistema das artes e abertos à inclusão de novos procedimentos do fazer artístico, conscientes que os processos artísticos não são entretenimento.
No primeiro lugar, Timóteo Lopes se debruçou sobre a xilogravura em grandes dimensões, retratando pessoas do cotidiano baiano. As tramas das gravuras são riquíssimas, num trabalho virtuoso, ricos em traços precisos e elaborados magistralmente. O segundo lugar coube a Marcus Dutra, com o uso de imagens e materiais obsoletos associadas a técnica pictórica da tinta acrílica. Mentiras Poéticas, seu trabalho, sugere provocações entre épocas sobre a relação artista /obra/mercado, também no conceito do belo no imaginário social. Mario Vasconcelos ficou em terceiro lugar com o Projeto Do Existencial, que escolhe os procedimentos cerâmicos para apresentar seu modo de ver os valores culturais e simbólicos presentes na cultura e religião afro-brasileira.
Três premiações justíssimas.