Biomas do Brasil ardem no planeta em alerta

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  • Andreia Santana

Publicado em 12 de janeiro de 2020 às 07:00

- Atualizado há um ano

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A Terra está superaquecendo queiram ou não os resistentes em acreditar no aquecimento global. O ano que acabou outro dia, 2019, foi o segundo mais quente da história, diz o Serviço de Mudanças Climáticas da União Europeia. O recordista ainda é 2016, mas de lá para cá, a situação só piorou. Levando em consideração as medições por continente, 2019 é o ano mais quente da história na Europa. Embora não esteja no continente europeu, o Brasil paga um preço alto em perda de biodiversidade porque o planeta está em ponto de ebulição. 

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) consolidou os dados de 2019 do Programa Queimadas, que monitora incêndios florestais na Amazônia e outros biomas do país. A Amazônia é a recordista desse ranking que não tem nenhum mérito: foram 89.176 focos de queimadas no ano passado, um aumento de 30% ante os 68.345 focos do ano anterior. O Pantanal, por sua vez, registrou um aumento de 493% nos focos de queimadas ante 2018. Em números absolutos, foram 10.025 focos.

Entram na lista do Inpe ainda o Pampa gaúcho, com 1.420 focos e um aumento de 91%, o Cerrado, com 63.874 queimadas e aumento de 62%, a Mata Atlântica (18.177 focos/61%) e a Caatinga (14.960/32%). Focos de incêndio na Amazônia em 2019 tiveram aumento de 30% em relação a 2018 (Foto: AFP) O diretor do centro Copernicus Climate Change Service, o centro de monitoramento da UE, afirma que os últimos cinco anos foram os mais quentes já registrados e que a última década já é a mais quente desde o começo das medições do Copernicus. 

Pelos dados da UE, as temperaturas gerais do planeta no ano passado ficaram 0.6 graus Celsius mais quentes que a média entre 1981 até 2010. O aumento da temperatura da Terra em cinco anos oscilou entre 1,1ºC e 1,2ºC a mais do que a média registrada em todo o período pré-industrial.

São muitos números e estatísticas que desenham um cenário sinistro para o futuro. Não é à toa que  o movimento ‘Fridays For Future’, encabeçado pela ativista sueca Greta Thunberg, foi um dos temas mais comentados do ano passado, quando a expressão 'mudança climática' liderou nos buscadores da internet. O aquecimento global é real e urgente. Que os ativistas mantenham a mobilização em 2020 e que os governos se sensibilizem, porque a meta de diminuir as emissões de CO2 em 7,6% até 2030 parece cada vez mais distante. 

Frase: Meghan e Harry querem criar filho entre EUA e Inglaterra (Foto: Daniel Leal-Olivas/AFP) “Pretendemos dar um passo atrás como membros ‘seniores’ da Família Real e trabalhar para nos tornarmos financeiramente independentes, sem deixar de apoiar plenamente Sua Majestade a Rainha”  Príncipe Harry e Meghan Markle O duque e a duquesa de Sussex anunciaram a decisão de que desejam renunciar às funções reais de primeiro escalão e criar o filho Archie Harrison entre a Inglaterra e os Estados Unidos. Os dois também pretendem criar uma entidade beneficente e, em suas próprias palavras: “desempenhar um novo papel progressivo” como membros da realeza. A resposta da Família Real, no entanto, pode render prejuízo ao casal: pela 'malcriação', Harry e Meghan podem perder a mesadinha de R$ 12 milhões.

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>>Turista estuprada  em Itapuã - 443 comentários: O caso da turista de 19 anos que foi estuprada durante um assalto, em Itapuã, gerou comoção. A jovem foi assaltada junto com o namorado, ambos de Teresina (PI), quando passeavam perto da Sereia. A leitora Tamires Santos lamentou a insegurança no bairro:  “Incrível, que chega o verão, as autoridades sabem que o fluxo de gente aqui no bairro de Itapuã aumenta e elas não aumentam o policiamento. Fica difícil.  A movimentação no Abaeté acabou por isso. Desordem e  falta de policiamento”.Leia a notícia completa: glo.bo/2sX2iIY

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>>Desativação do Odorico Tavares - 108 comentários: A desativação do Colégio Estadual Odorico Tavares, que funcionou durante 25 anos no Corredor da Vitória, gerou indignação entre os leitores. O Governo do Estado encaminhou um projeto de lei à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) para autorizar a venda do prédio. Para o leitor Davis Olympio, a desativação é um 'absurdo'. "O único objetivo é o valor milionário do terreno, as comissões e o favorecimento de construtoras”, indignou-se.Leia a noticia completa em: glo.bo/2QKWA65. Caetano Veloso ficou na praia até quase 18h (Foto: Tiago Caldas/CORREIO) Caê é gente como a gente nas areias do Porto

Caetano Veloso não resistiu ao dia de sol e foi bater ponto no Porto da Barra. De sunga preta, o cantor disputou com os banhistas um espacinho nas areias superlotadas da praia mais badalada de Salvador. Além de Caê, a cantora Liniker também curtiu o Porto, que no Verão vira destino certo de praticantes de várias modalidades esportivas.

Para entender a crise entre Irã e EUA: Manifestantes tocam fogo na bandeira dos EUA em protesto à morte do general iraniano (Foto: Said Khatib/AFP) 1 - Acordo Nuclear: Em 2015, o Irã e Barack Obama, então presidente dos EUA, além de UE, China e Rússia, assinaram um acordo nuclear. Em troca do Irã não produzir armas nucleares, os EUA suspenderiam o embargo econômico ao país persa.

2 - Saída dos EUA: Em 2017, Donald Trump, recém-eleito presidente dos EUA, retirou o país do acordo nuclear e ampliou as sanções ao Irã, sob alegação de que o país persa era "o maior patrocinador do terrorismo no mundo".

3 - Resposta do Irã: Em resposta à saída dos EUA do acordo, Teerã avisou  à União Europeia, no começo de 2019, que começaria a enriquecer urânio acima dos limites acordados. Washington e Teerã começaram a trocar ameaças.

4 - Morte de General: Em 3 de janeiro deste ano, os EUA  usam drones para matar o general iraniano Qassem Soleimani. O Irã ataca bases dos EUA no Iraque. O país  também foi acusaso de derrubar por acidente um avião ucraniano com 185 pessoas, mas Teerã negou até este sábado, 11, quando admitiu que derrubou a aeronave, gerando uma onda de protestos no país.

5 - Novos Embargos: Em resposta aos ataques às bases no Iraque, os EUA impõem novas sanções econômicas ainda mais duras ao Irã, oito autoridades do governo do país persa e 17 empresas e produtores do ramo de mineração.

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