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Presidente quer se desvincular de repercussão negativa causada por Filipe Martins
Publicado em 25 de março de 2021 às 16:10
- Atualizado há um ano
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), deverá afastar o assessor especial Filipe Martins após a ampla repercussão negativa do gesto supremacista feito durante sessão no Senado. A ideia do chefe do Executivo é se desvincular do desgaste gerado pela situação.
As informações são do blog do jornalista Gerson Camarotti no G1. O gesto em questão feito por Filipe vale tanto para dizer "ok" quanto para "vai tomar no c*, é também utilizado por grupos extremistas dos EUA, e considerado como um sinal de organizações de supremacia branca.
O senador Rodrigo Pacheco decidiu instaurar um procedimento de investigação para apurar o fato. A polícia do Senado vai ouvir Filipe Martins, que é assessor especial para assuntos internacionais de Bolsonaro. De acordo com a jornalista da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo, o senador Pacheco estaria exigindo do presidente a demissão imediata do assessor. O senador Randolfe Rodrigues, do Amapá, logo que percebeu a situação pediu a expulsão do assessor das dependências do Senado e classificou o gesto como inaceitável. Em sua conta no Twitter, o assessor se defendeu. Ele prometeu processar a todos que estão o acusando de ter feito um gesto de supremacia racial e disse ser judeu.
Em outra publicação, ele usou imagens do ex-presidente Lula e do youtuber Felipe Neto fazendo o mesmo gesto com a mão. "A oposição ao Governo atingiu um estado de decadência tão profundo que tenta tumultuar até em cima de assessor ajeitando o próprio terno".