Bolsonaro recebe Dom Murilo e é convidado para canonização de Irmã Dulce

Superintendente da Osid também esteve na visita ao presidente, que ocorreu hoje

Publicado em 4 de julho de 2019 às 20:04

- Atualizado há um ano

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O presidente Jair Bolsonaro foi convidado nesta quinta-feira (4) para comparecer à cerimônia de canonização de Irmã Dulce, no Vaticano, em 13 de outubro, e para a celebração em Salvador, no dia 20 do mesmo mês.

O convite aconteceu hoje em encontro com o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, a superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), Maria Rita Pontes, e o gestor operacional da Osid, Sérgio Lopes, no Palácio do Planalto.

Bolsonaro afirmou que pretende estar em Salvador na celebração da canonização de Dulce, que será a primeira santa brasileira. 

O presidente ganhou uma imagem de Irmã Dulce, um livro sobre a trajetória da religiosa e broas que são produzidas no Centro de Panificação da Osid.

Santa A cerimônia acontecerá às 10h do dia 13 de outubro no Vaticano e será celebrada pelo papa Francisco. A partir dessa data Dulce será chamada de Santa Dulce dos Pobres (seu nome de santa). 

Além de Irmã Dulce, serão canonizados os seguintes beatos: John Henry Newman, cardeal, fundador do Oratório de São Filipe Néri na Inglaterra; Giuseppina Vannini (no século Giuditta Adelaide Agata), fundadora das Filhas de São Camilo;  Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família e Margherita Bays, Virgem, da Ordem Terceira de São Francisco de Assis.

O Vaticano anunciou no dia 14 de maio que a freira baiana Irmã Dulce será proclamada santa. Com o decreto autorizado pelo Papa Francisco reconhecendo um novo milagre atribuído à intercessão de Irmã Dulce, a beata será proclamada Santa em solene celebração de canonizações. 

Religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, Irmã Dulce nasceu em Salvador em 26 de maio de 1914 e ali morreu em 22 de maio de 1992. Irmã Dulce foi beatificada em 22 de maio de 2011, em cerimônia no Parque de Exposições. 

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Milagre José Maurício é baiano e mora em Recife, em Pernambuco. Para além do seu local de nascimento, José terá para sempre uma ligação com a Bahia. Após ficar cego por 14 anos, José Maurício rezou para Irmã Dulce e voltou a enxergar. Sua cura foi considerada pelo Vaticano o segundo milagre reconhecido por Irmã Dulce, o que transformou a freira baiana em santa. 

Nesta segunda-feira (1º) José foi apresentado pela primeira vez ao público como uma pessoa miraculada (aquela que é o objeto de um milagre). José participa da cerimônia nas Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) que divulgou que no dia 13 de outubro deste ano acontecerá, no Vaticano, a cerimônia de canonização de Dulce. 

"Ele estará conosco no Vaticano e também no dia 20 de outubro quando, aqui em Salvador, acontecerá uma missa de agradecimento pela canonização de Dulce", afirmou Maria Rita Lopes Pontes, sobrinha de Dulce e superintendente das Osid. 

“É uma notícia para lavar a alma. Houve um milagre de uma pessoa que era cega que de uma noite para o dia seguinte começou a ver depois da intercessão da Beata Bem-Aventurada Irmã Dulce dos Pobres”, explicou dom Murilo.  

Religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, Irmã Dulce nasceu em Salvador em 26 de maio de 1914, onde morreu em 22 de maio de 1992. Irmã Dulce foi beatificada em 22 de maio de 2011 e com o decreto vai se tornar Santa em solene celebração de canonizações. Ainda não há data para a cerimônia. 

O processo da causa da Canonização de Irmã Dulce foi iniciado em janeiro de 2000. Um tribunal eclesiástico - formados por médicos, cientistas e religiosos - analisou a graça e identificou o milagre.“Esse milagre foi estudado no Brasil pelos médicos, foi encaminhado para Roma (Itália) e passa por uma comissão severa de avaliação para ver se realmente há fundamento na concepção que foi um milagre. É uma comissão muito severa e os médicos não precisam ser católicos. Passando por essa etapa o milagre segue para uma avaliação dos cardeais que em seguida apresentam o fato ao papa. Foi essa etapa que aconteceu ontem e o papa mandou que fosse publicado o decreto como milagre”, argumenta dom Murilo.