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Da Redação
Publicado em 17 de março de 2020 às 11:34
- Atualizado há 2 anos
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) repetiu na manhã desta teça-feira (17) o exame de coronavírus, mesmo com o primeiro resultado do tendo dado negativo.>
A medida será necessária pelo tempo que o presidente passou no avião e ao lado do secretário da Comunicação, Fabio Wanjgarten, diagnosticado com a doença na quinta-feira passada.>
Após apelo de manifestantes no último domingo(15), Bolsonaro furou o isolamento, desceu a rampa do Palácio do Planalto até o nível da rua para interagir com os seus apoiadores atrás de duas grandes que o separa da aglomeração.>
Bolsonaro não fez nenhuma declaração, apenas acenou e fez o sinal de positivo com a mão. Em determinado momento os seus apoiadores que começaram a gritar "mito", entre outras palavras de ordem. Ele ainda cumprimentou um dos seus seguranças com o cotovelo. Ele também posou para fotos ao lado de apoiadores.>
Em pronunciamento oficial na última quinta-feira (12) em meio às suspeitas de que havia contraído o coronavírus, após o seu secretário de comunicação Fábio Wajngarten ter testado positivo para o Covid-19, Bolsonaro recomendou que as pessoas adiassem a manifestação com o avanço do coronavírus pelas principais capitais brasileiras. Na ocasião, havia a suspeita de que o próprio presidente poderia ter contraído o vírus, após o seu secretário de comunicação, Fábio Wajngarten, ter testado positivo para a codvid-19..>
O cardiologista Leandro Echenique afirmou ao jornal Estado de S.Paulo que o presidente deverá ficar mais um tempo em isolamento. "Ele segue de quarentena até o começo da próxima no Palácio do Alvorada. Precisa ficar isolado pelo menos sete dias depois do contato", disse ele ao Estadão.>
Um estudo elaborado pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que desde terça-feira, 10, o presidente Jair Bolsonaro é o principal ator associado ao debate no Twitter sobre coronavírus, reunindo 8% dos tuítes de brasileiros.>
A única palavra-chave de maior presença que o nome do presidente, excluindo-se o termo "coronavírus", é "pandemia", com 9% de associação. Nenhuma outra autoridade política brasileira ou internacional, nem mesmo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aparece com volume superior a 3% de presença no debate.>
A pesquisa também indica que o aumento de citações ocorreu a partir da divulgação de que o secretário de Comunicação do governo federal, Fabio Wajngarten, testou positivo para o vírus, e sob as especulações de que o presidente Jair Bolsonaro também estaria infectado.>
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