Bombeiros baianos reforçam resgate de vítimas das chuvas em Pernambuco

Um grupo de 12 agentes chegará em Recife na noite deste domingo; 56 mortes já foram confirmadas

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  • Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2022 às 16:47

. Crédito: Divulgação

Doze Bombeiros militares baianos estão em deslocamento para a capital pernambucana, Recife, para reforçar o trabalho de resgate diante das fortes chuvas que atingem o estado. A expectativa é de que o grupo chegue ao destino às 21h deste domingo . O grupo conta com especialistas em resgate em estruturas colapsadas. em buscas, resgates de salvamento com cães e profissionais com treinamento específico em mergulho e salvamentos terrestres. 

Sob o comando do tenente-coronel BM Valdir Ferreira, a equipe se deslocou com três veículos tipo pick up. Os bombeiros também seguem com equipados e materiais de busca e resgate em estruturas colapsadas. 

Já foram registradas 56 mortes por consequência dos desastres. De acordo com a gestão estadual, essa também é a quantidade de pessoas que seguiam desaparecidas até a tarde deste domingo somente no Recife e em Olinda, após as fortes chuvas que atingem a região desde a quarta-feira (25).  Mais de 3,9 mil pessoas estão desabrigadas, sobretudo nos municípios da Região Metropolitana e na Mata Norte.

O governador Paulo Câmara reuniu, na manhã deste domingo, no Palácio do Campo das Princesas, todo o secretariado estadual, os chefes dos comandos militares e representantes das Forças Armadas para reforçar as ações nas áreas atingidas pelas chuvas na Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata e Agreste.

O Corpo de Bombeiros já começou a atuar com o reforço dos 92 novos soldados nomeados no sábado (28) pelo governador. As equipes também passaram a contar com o incremento de bombeiros enviados pela Paraíba e profissionais que vieram de Minas Gerais, todos especializados no atendimento a casos de deslizamentos. As equipes permanecem em prontidão, atuando nas áreas mais críticas das cidades afetadas.

Além das forças de segurança estaduais, o Exército e a Marinha estão colaborando no trabalho com 100 e 20 profissionais, respectivamente, e seis embarcações. As escalas foram reforçadas também no IML para assegurar maior eficiência nas remoções e perícias, além de serviços de assistência social e apoio, mitigando o sofrimento das famílias das vítimas.