Boulos faz estreia no Dois de Julho e destaca 'diferenças' de Ciro

Presidenciável do PSol disse que o país precisa de uma 'nova independência'

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  • Carol Aquino

Publicado em 2 de julho de 2018 às 14:25

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução/ Mídia Ninja

O presidenciável do Psol Guilherme Boulos marcou presença no desfile do Dois de Julho. Com a candidatura ganhando fôlego nas redes sociais, o pré-candidato defendeu a união das esquerdas mesmo fora do período eleitoral. O candidato do PSOL fez sua estreia na Festa da Independência da Bahia (Foto: Reprodução/ Mídia Ninja) “A união das esquerdas que estamos defendendo é nas lutas, na mobilização. Essa é a união necessária. Não podemos falar de união só na época de eleição”, falou. Ao mesmo tempo, ele pontuou as diferenças entre a corrente política e condenou os partidos que se aliaram ao movimento pelo impeachment da presidente Dilma. “A gente tem que ver onde cada uma estava na luta do passado”, disse. 

Apesar de defender a união das esquerdas, Boulos alfinetou o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes - também presente no início do cortejo. "Eu respeito quem está contra o golpe, mas temos nossas diferenças. Procurar partido que está na base do Temer é não aprender com o que houve no passado”, disse o pessolista, se referindo às conversas de Ciro com legendas de centro direita.

“Estamos buscando o enfrentamento deste sistema político, a retomada de direitos, desenvolvimento social. Estamos buscando um programa de enfrentamento que assuma que esse sistema político apodreceu e que a gente precisa de uma nova forma de governar”, pontuou Boulos sobre o programa de governo que o PSol irá apresentar.

Acompanhe tudo que aconteceu na celebração do Dois de Julho

Estreando no Dois de Julho, Boulos disse ter ficado encantado com a festa e com a recepção dos baianos. “Fui muito bem acolhido, foi um desfile extraordinário. O Dois de Julho relembra a coragem baiano para defender o povo, para expulsar os colonizadores. Isso nos inspira no momento que o Brasil precisa de uma nova independência”, avaliou.