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Aninha Franco
Publicado em 20 de junho de 2020 às 12:30
- Atualizado há um ano
Parei com as trilhas, em 2018, para entender o Brasil e os brasileiros no século 21, tão parecido com meu trabalho, tão diverso de minha vida. Estamos na metade de 2020 e continuo assistindo ao Brasil Dramaturgia. Mas percebi que se continuar buscando entende-lo, nunca mais escreverei Trilhas. Na última escrita, em Out_2018, Ciro estava propondo uma Frente Democrática para combater Bolsonaro prestes a vencer as eleições. Propôs, foi pra Paris, Bolsonaro venceu, Ciro voltou e está propondo uma Frente Democrática para combater Bolsonaro. Ciro eu não preciso entender mais.
Melhor falar dos presidentes eleitos, dos Jânio Quadros, Collor de Mello, Lula da Silva, Jair Bolsonaro. E não adianta negar porque eu sei que todos nós votamos num deles. Ou em vários. A longa República Lula da Silva produziu personagens bizarros como a “filósofa” Marilena Chauí e a ex-terrorista Dilma Rousseff mas, convenhamos que as evoluções delas para Olavo de Carvalho e Sara Wintter só um cara chamado Guy Debord pode explicar. Vem Debord: - “No mundo realmente revirado, o verdadeiro é um momento do falso “. (Sociedade do Espetáculo, 1967).
Pois é, Debord, fica e explica que dramaturgia conseguiria construir um “filósofo” de presidente da República que, semana passada, acertou a medalha Rio Branco numa parte do presidente que os presidentes nem parecem ter? E Sara Wintter, Debord, a evolução dos terroristas dos Anos 1970 que assaltavam bancos e sequestravam aviões, chamando um Ministro do Supremo – do Supremo!!! – de “arrombado” e o ameaçando de porrada? Isso lembra linguagem de compositor de funk carioca e pagode baiano! Que terrorismo bocaimunda é esse, Debord?
Ainda não sei se o Véio da Havan de Bolsonaro é a evolução do Amigo Emílio Odebrecht de Lula. E se Queiroz é a evolução de Palocci. Pensando... Agora, Weintraub e Damares nem Jânio Quadros fê-los porque qui-los nesses anos republicanos de interrupções ditatoriais. Um ex-ministro da Educação que escreve errado, e uma mística que decide assuntos tão corporais conduzindo a vida de 210 milhões de brasileiros, inclusive a sua, querido leitor, inclusive a minha, é coisa pra comentário de Sheldon, o cara que Thiago Mourão me apresentou e que tem feito do meu isolamento um mundo mais real do que o Brasil com o seriado The Big Bang Theory. Brasil? Bazinga!