Bruno Reis: liberação de praias e fogos no Réveillon dependem da variante ômicron

"Temos 10 ou 15 dias pra decidir", afirmou o prefeito nesta quarta-feira (1º)

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  • Wendel de Novais

Publicado em 1 de dezembro de 2021 às 10:27

- Atualizado há um ano

. Crédito: Valter Pontes/Secom

O prefeito Bruno Reis declarou na manhã desta quarta-feira (1°), durante coletiva dada à imprensa, que o fechamento ou não das praias na virada do ano, bem como a realização de queima de fogos em pontos da cidade vão depender do comportamento da nova variante da covid-19, a ômicron, nos próximos dias na capital baiana. 

Ele afirmou que os eventos com até cinco mil pessoas estarão liberados, mas que restrições em espaços públicos podem acontecer caso a variante se espalhe por aqui.

"Seguindo protocolos e comprovando vacinação, tá permitido eventos com até 5 mil pessoas. Sobre o que vamos fazer na noite da virada, ainda tenho tempo e vou esperar o comportamento dessa nova variante para decidir se vamos fechar as praias ou se teremos queima de fogos ou não", afirmou.

Ainda segundo Reis, a prefeitura não vai realizar ações que incentivem aglomerações caso a variante se espalhe pela capital.

"Temos 10 ou 15 dias pra decidir e não vamos realizar nenhuma ação no final do ano que possa representar aglomeração caso essa nova variante venha mais contagiosa e mais agressiva. Temos contratos que nos permitem aguardar mais um pouco e não tomar decisão apressada, mas sim com segurança", disse.

Unidade de acolhimento As falas de Bruno Reis foram dadas durante a entrega da primeira Unidade de Acolhimento Adulto (UAA), vinculada ao projeto Girassóis de Rua, nesta quarta-feira. A estrutura está localizada na Rua Guilherme Marback, na Baixa do Bonfim, na Cidade Baixa, e foi inaugurada pelo prefeito e pelo titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Leo Prates

A nova unidade funcionará 24h por dia e realizará acolhimento de forma voluntária oferecendo cuidados contínuos a pessoas com necessidades decorrentes de substâncias psicoativas, em situação de vulnerabilidade social e familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo, através da garantia dos direitos de moradia, educação e convivência familiar e social.

*com supervisão da chefe de reportagem Perla Ribeiro