Bruno Reis viaja para Brasília para pressionar por subsídio no transporte público

Ao lado de outros prefeitos, vai acompanhar votação de PL sobre subsídio

Publicado em 15 de fevereiro de 2022 às 15:26

- Atualizado há um ano

. Crédito: Valter Pontes/Secom PMS

O prefeito Bruno Reis viaja nesta quarta-feira (16) para acompanhar a votação do PL que criar um programa de custeio da gratuidade do transporte coletivo para idosos, no Senado Federal. A agenda faz parte de um compromisso da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que busca recursos da união para subsidiar o transporte público. Bruno tem reforçado que esse é um dos principais problemas para Salvador.

“Teremos uma reunião com o senador Eduardo Braga, que é o relator do PL 4.392, cuja autoria é dos senadores Nelsinho Trad e Giordano. A equipe da FNP estará lá (em Brasília) para tirar dúvidas, assim como os prefeitos das capitais. Iremos fazer esse convencimento, esse corpo a corpo, para que essa matéria seja aprovada e avance para a Câmara. Sendo aprovada, poderemos garantir esse subsídio que é tão importante para sobrevivência do sistema de transporte público no Brasil”, explicou Bruno, durante entrega da obra de drenagem do Canal da Terracon, em Valéria.

Ontem, Bruno se reuniu virtualmente com dirigentes da FNP. Os prefeitos falaram das dificuldades de custeio do transporte público, especialmente com a diminuição do fluxo de passageiros desde o início da pandemia da covid-19.

A expectativa de Bruno é garantir o subsídio até março, como maneira de evitar reajuste na tarifa. "O maior problema dos prefeitos hoje é o transporte público. Aglomerações em horário de pico é em todo Brasil. Manifestações em todo Brasil diariamente de empresas que estão quebrando. É um fato, a tarifa não remunera mais o sistema. Por que isso? Porque diminuiu significativamente o número de passageiros transportados e aumentou muito os insumos. Um ônibus que era R$ 400 mil foi para R$ 600 mil. Um pneu que era R$ 700 foi para R$ 1,2 mil. Combustível aumentou 73%. E quem paga essa conta? A prefeitura não tem condições de pagar", afirmou ele na semana passada.