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Caminhoneiros fazem novos bloqueios em rodovias baianas após derrota de Bolsonaro

Grupo faz bloqueios em Feira de Santana, Luís Eduardo Magalhães, Correntina e Vitória da Conquista

  • D
  • Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2022 às 19:56

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Reprodução/Blog do Braga

Os caminhoneiros voltaram a bloquear as rodovias baianas no final da tarde desta segunda-feira (31). O motivo, segundo os manifestantes, é o resultado da eleição presidencial em que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva.

Em Feira de Santana, cerca de 20 caminhões fizeram fila na BR 116 (norte), km 422, por volta das 17h30. Os motoristas fecharam os dois sentidos da rodovia com pneus queimados. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está no local e tenta negociar a liberação da via. 

Em Correntina (Rosário), os caminhoneiros fecharam a BR-020, na altura do km 0, divisa entre Bahia e Goiás, por volta das 17h. Segundo a PRF, os manifestantes também fizeram a interdição total de pista com a participação de aproximadamente 80 pessoas. A Polícia Militar encontra-se no local.

Na BR-116 (Sul), próximo à cidade de Vitória da Conquista os caminhoneiros queimaram objetos para fechar os dois sentidos da rodovia, segundo a TV Bahia.

Já em Luís Eduardo Magalhães, os manifestantes voltaram a bloquear o mesmo trecho que haviam interditado durante a noite de domingo (30) e a madrugada de hoje. O grupo, com cerca de 100 pessoas, se reuniu por volta das 13h no km 205, da BR-020, e usou pneus queimados para fechar os dois sentidos das pistas. Agentes da PFR estiveram no local e conseguiram negociar com os manifestantes. Os caminhoneiros fizeram liberações parciais nos dois sentidos, gerando um congestionamento de aproximadamente 3 km para cada sentido da via.

Ações da PRF O Ministério Público Federal (MPF) pediu na tarde desta segunda-feira (31) que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informe as medidas adotadas para desmobilizar os bloqueios de caminhoneiros nas estradas após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL). O órgão questiona o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, sobre as providências para "garantir a manutenção do fluxo nas rodovias federais". Também pede a relação completa dos trechos onde há interdições e as ações em curso em cada caso. O prazo para resposta é de 24 horas. Os ofícios são assinados pela subprocuradora-geral da República Elizeta de Paiva Ramos, coordenadora da Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional do Ministério Público Federal (7CCR). A Câmara também disparou ofícios aos procuradores-chefes do MPF. O objetivo é mapear as medidas tomadas para coibir eventual omissão da Polícia Rodoviária Federal. Mais cedo, a PRF informou que atendeu 136 ocorrências em rodovias federais desde este domingo, 30. A corporação disse que, desde que encontrou os primeiros bloqueios, "adotou todas as providências para o retorno da normalidade do fluxo". O comunicado afirma ainda que as equipes estão negociando a liberação das estradas, "priorizando o diálogo", e observando o "direito de manifestação dos cidadãos". A PRF também informou que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU), que representa na Justiça os interesses de órgãos do governo, para conseguir respaldo judicial "como forma de garantir pacificamente a manutenção da fluidez nas rodovias brasileiras". A AGU confirmou que vai entrar com as ações, mas disse que a PRF "pode atuar sem demandar autorização".