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Cantagalo: quadrilha dona de depósito de drogas é suspeita por morte de investigador

Cocaína e crack foram achados escondidos em parede de imóvel após denúncia

  • D
  • Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2022 às 12:58

. Crédito: Haeckel Dias/Polícia Civil

A apreensão de mais de seis mil porções de cocaína e crack escondidas na parede de uma casa no Cantagalo, em Salvador, veio após uma denúncia anônima, mas a Polícia Civil já investigava a quadrilha que age na região porque os criminosos têm ligação com a morte do investigador Fábio Malvar. O local servia de depósito para as drogas do grupo.

"A informação chegou pra Polícia Civil que essa droga se encontrava nessa residência abandonada, atrás dessa parede. Mas a gente já vinha investigando essa quadrilha, principalmente porque essa quadrilha tem envolvimento com a morte do investigador Fábio Malvar, que aconteceu alguns meses atrás. Estamos intensificando as ações nessa área", explica o diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), delegado Arthur Gallas

"Quando os policiais adentraram no imóvel constataram que uma das parentes tinha sido aparentemente reformada recentemente. Foi quebrada e foi localizada a droga", explica. "Era realmente o depósito, tanto é que quebravam a parede, retiravam a quantidade de droga, comercializavam e depois fechavam a parede de novo e deixavam a droga lá. Iam retirando aos poucos e fechando, era como se fosse um local seguro para deixar armazenada a droga", acrescenta. 

O grupo criminoso age especialmente na Cidade Baixa, especialmente na praia do Cantagalo, que é muito movimentada, mas com ligações com outras áreas, como a Liberdade e Boa Vista do Lobato.  

Ninguém foi preso na ação policial, mas o delegado destaca que as autoridades já têm informações sobre o grupo e que prisões são "uma questão de tempo". 

Ele diz que a região tem uma ação intensa do tráfico e destaca a importância da colaboração da população. "A denúncia, quando vem com detalhes, facilita muito nosso trabalho, como foi o caso. Demonstra que o grupo dominava aquela região. A gente apreendeu há mais ou menos 30 dias uma grande quantidade de maconha também, dessa forma, em outra residência, escondida na parte do forro, na parte superior do imóvel. Demonstra que o tráfico ali é intenso e têm um poderio forte naquela região". (Foto: Haeckel Dias/Polícia Civil) Morte de investigador da Polícia Civil O investigador da Polícia Civil, Fábio Malvar de Moraes, 55 anos, morreu no dia 23 de outubro, após trocar tiros com suspeitos, no bairro da Calçada. Em nota, a corporação informou que o investigador, que era lotado no Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc), tinha acabado de sair da unidade, acompanhado de outro policial, quando avistou três homens em atitude suspeita, na Rua Nilo Peçanha, e os abordou. O trio resistiu e houve troca de tiros.

A nota da Polícia Civil informou ainda que Fábio foi atingido no tórax e no braço esquerdo, socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde já chegou sem vida.

Três suspeitos de terem participado da morte de Fábio foram mortos pela polícia em duas operações, em Coaraci, e em Salvador, na região da praia de Cantagalo.

Um suspeito de participar do crime foi preso no início de novembro, ao se apresentar à polícia. Uma arma que pode ter sido usada para matar o investigador também foi apreendida.