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Filhos das antigas escolas de samba, os blocos de samba militam na ponta do pé
Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 05:00
- Atualizado há um ano
Pouca gente atualmente conhece a história das escolas de samba no Carnaval de Salvador, algo que foi se perdendo com o tempo. Essa é uma história que ainda será contada, mas os frutos dos tempos de desfiles - e da resistência ao empenho público em acabá-los - são os blocos de samba. “Comemoramos 25 anos neste ano. O Alerta Mocidade foi fundado nos anos 70 e era com percussão no chão. Ele parou e voltamos depois. Colocamos trio e, graças a Deus, surgiram outros blocos”, diz Zé Arerê, presidente e cofundador do Alerta Geral. Ele, Nelson Rufino e outros sambistas são grandes baluartes do ritmo na capital baiana.
[[galeria]] “Sou louco por samba, milito pelo samba. Carnaval é samba, é tudo”, diz Zé, que garante que o público que prestigia os blocos de samba na quinta-feira de Carnaval é um dos maiores da festa. Os blocos de samba são um espetáculo à parte, um misto de tradição - que pode ser notado nas fantasias - com a modernidade de quem não tem problema algum de trazer um sambista atual para comandar os foliões. Tá tudo em casa, afinal, o samba nasceu na Bahia.
*Cenas de Carnaval é um oferecimento do Bradesco, com patrocínio do Hapvida e apoio de Claro, Fieb, Salvador Shopping, Vinci Airports e Unijorge.