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Cidadania ativa na coleta seletiva de lixo

Representantes da cadeia de resíduos se articulam para criar grupo de trabalho

  • Foto do(a) author(a) Hilza Cordeiro
  • Hilza Cordeiro

Publicado em 31 de agosto de 2017 às 23:50

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Evandro Veiga/CORREIO

A participação de diferentes atores da sociedade no workshop Mapa do Lixo Zero, com cerca de 25 convidados presentes - entre cidadãos, empresários e poder público - mostra o interesse que as pessoas têm em tornar Salvador uma cidade melhor a partir de soluções para o problema cada vez maior da geração de resíduos sólidos. 

Conscientes de que o problema é de responsabilidade coletiva e compartilhada, os participantes deram sua visão sobre os papéis que cada um pode desempenhar no sistema, apresentando saídas para um maior engajamento do cidadão na coleta seletiva.

No encontro, as pessoas colocaram a sociedade civil como centro desta questão, tentando traçar um perfil desses indivíduos, bem como os contextos nos quais estão inseridos. “Nós precisamos olhar toda a cadeia de resíduos, incluindo aí o catador de material reciclável, e criar condições para o cidadão exercer o seu papel de corresponsabilidade neste processo”,defende a consultorada Fundação Avina, Lucenir Gomes.

A cidadã Clara Guimarães confessou que não sabia quase nada sobre o assunto e que começou a se interessar pelo tema do lixo recentemente. “O interesse tem que partir de cada pessoa. Em casa, eu só fazia o básico, que é separar o material reciclável, mas não sabia como a coisa era distribuída fora de casa”, conta.

Representante da Canteiros Coletivos, Débora Didonê defende que as soluções têm que estar ligadas à ideia de “fazer com que as pessoas se sintam parte da gestão da cidade”.

Entre as propostas de intervenção, destacaram-se as sugestões de poder aprender com as práticas das cooperativas; criar uma diversidade de soluções considerando os diferentes perfis e contextos dos indivíduos; fazer ações de comunicação espetaculares, substituição de aterros por reciclagem; criação de cláusulas contratuais para que empresas implantem gestão ambiental; maior incentivo ao consumo consciente; engajamento familiar e criação de indicadores para acompanhamento dos avanços.

Um segundo encontro do grupo será marcado para aprofundar as discussões.