Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2020 às 10:09
- Atualizado há 2 anos
Com seis meses de pandemia, o uso de máscaras na hora de sair se tornou hábito e até lei em alguns lugares. Mas como alguns modelos do apetrecho não são exatamente bonitos e fáceis de combinar com o look, algumas pessoas resolveram inovar e lançar máscaras dos mais diferentes tipos.>
Mas, em meio a esse desfile fashion, surge a pergunta: essas proteções mais "ousadas" realmente cumprem a sua função primordial, a de proteger? Cientistas da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, testaram 14 modelos e o resultado você vê a seguir.>
A máscara que se saiu melhor nos testes foi a N95, frequentemente usadas por profissionais de saúde. Ela conseguiu interromper a transmissão de gotículas respiratórias durante a fala. N95 se saíram melhor nos testes (Foto: Reprodução) Outros bons resultados foram obtidos pelas as máscaras cirúrgicas de três camadas e as de algodão, que podem ser feitas em casa.>
Já as bandanas e coberturas faciais de malha, que são bem mais estilosas, se saíram mal e não oferecem quase nenhuma proteção, diz o estudo. Polainas e Bandanas foram as que se saíram pior (Foto: Reprodução) Os cientistas também descobriram que lãs de pescoço, ou polainas de pescoço, frequentemente usadas por corredores, eram as menos eficazes e permitiam que mais gotículas respiratórias escapassem pois foi mostrado que elas quebram gotas maiores em partículas menores, permitindo que deslizem pelas laterais da cobertura com mais facilidade.>
“Queremos enfatizar que realmente incentivamos as pessoas a usarem máscaras, mas queremos que elas usem máscaras que realmente funcionem", disse Martin Fischer, um dos autores do estudo, à CNN dos Estados Unidos.>
Para testar as máscaras, os cientistas usaram uma caixa preta equipada com laser e câmera de celular.>
Alguém usando uma máscara facial falaria na direção do feixe de laser dentro da caixa. Em seguida, a quantidade de gotículas respiratórias espalhadas pelo feixe foram registradas pela câmera na parte traseira da caixa.>
Um algoritmo de computador contou as gotas vistas no vídeo para determinar quantas vazaram. Os pesquisadores disseram que esse era um método eficaz e de baixo custo para testar quais coberturas faciais funcionavam e quais não.>
“Esta é uma ferramenta visual muito poderosa para aumentar a conscientização de que máscaras muito simples, como essas máscaras de algodão caseiras, funcionam muito bem para parar a maioria dessas gotículas respiratórias”, disse Fischer à CNN.>