Colégios particulares de Salvador mudam regras após liberação do uso de máscaras

Principais instituições da rede privada já atuam em conformidade ao novo decreto estadual

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  • Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2022 às 16:11

. Crédito: Reprodução

Presente no vestuário dos baianos - e de toda a população global - há mais de dois anos, as máscaras já estão sendo deixadas de lado, principalmente após o decreto estadual que torna facultativo o uso do equipamento de proteção em locais fechados. Dentre outros espaços, a medida afeta e muda a rotina dos ambientes educacionais. Os alunos, se assim a família desejar, poderão levar um item a menos para as aulas.

Colégios da rede privada de Salvador já começaram a se adaptar à novidade e mudaram suas regras para seguir o decreto publicado nesta terça-feira (12). 

O CORREIO conversou com as principais escolas particulares da capital baiana para entender como essa mudança será aplicada na prática.

Colégios como o Antônio Vieira, Salesianos e Oficina seguirão o decreto à risca, tornando facultativo o uso de máscaras no ambiente escolar. Mas reforçam o artigo 2º do decreto, que determina a obrigatoriedade do uso em casos de contato com indivíduos com confirmação de covid-19, mesmo que assintomáticos, ou com indivíduos que estejam apresentando sintomas gripais, tais como: tosse, espirro, dor de garganta ou outros sintomas respiratórios, assim com indivíduos que tenham tido contato com pessoas sintomáticas ou com confirmação da doença.

No Colégio Oficina, a coordenação pedagógica pede ainda que os os pais que comuniquem a instituição em casos de sintomas gripais dos filhos. "Mesmo que a família opte pelo não uso de máscara no ambiente escolar, solicitamos que o(a) aluno(a) traga uma máscara, pois os sintomas podem aparecer quando ele(a) já estiver na escola", informou.

A escola também preparou uma cartilha de orientações com outros cuidados que ainda devem ser tomados: higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel, utilização de máscaras quando optar por utilizar o serviço de self service da cantina, ou quando estiver utilizando transporte público, e a continuidade da exigência do comprovante de vacinação a todos os adultos que precisarem ir para atendimento ou prestação de serviços no ambiente escolar.

O Colégio Resgate também segue o decreto, mas recomenda a continuidade do uso da máscara. A instituição de ensino reforça que a decisão cabe à família do aluno. No Bernoulli, os alunos estão liberados para frequentar as aulas com ou sem máscaras, mas os funcionários seguirão utilizando o item.

Na escola bilíngue Villa Global Education, o decreto estadual está sendo encarado de forma bastante positiva. Segundo o professor Eduardo Frantini, além da questão da socialização dos estudantes, a liberação do uso obrigatório de máscaras também vai ser um ganho para o ensino de línguas, que depende da observação dos movimentos da boca para o aprendizado e aperfeiçoamento da pronúncia de uma língua estrangeira.

“Depois de dois anos com os alunos convivendo de rosto coberto com as máscaras de proteção anti-covid, finalmente vamos desobrigar o uso de máscara”, declara Viviane Brito, CEO do Villa Global Education. O colégio possui cerca de 100 crianças que chegaram à escola durante a pandemia e, por conta da exigência do uso de máscaras, seus rostos permanecem desconhecidos pela maioria dos colegas e vice-versa.

Veja lista com 15 colégios particulares que confirmaram a liberação:Colégio Antônio Vieira Colégio Oficina Sartre Itaigara Colégios Salesianos Colégio Nossa Senhora da Conceição Gurilândia International School Colégio Marista de Patamares Colégio Resgate Villa Global Education Colégio Bernoulli Colégio Módulo Colégio São José Escola Pan Americana da Bahia Colégio Marízia Maior Colégio Montessoriano * Sob supervisão da subeditora Carol Neves